Hotéis Hilton no Rio de Janeiro lançam carta de drinques assinada por Rochelly Rangel

Apostando no talento que garantiu o primeiro lugar na 3ª edição do reality show de coquetelaria “Bar Aberto”, os hotéis Hilton Barra e Hilton Copacabana convidaram Rochelly Rangel para assinar uma carta de drinques que ficará em cartaz nos dois hotéis até agosto.

Rochelly participou do TransGarçonne, extensão universitária da UFRJ que prepara pessoas trans para o mercado de trabalho no ramo da gastronomia, e se tornou embaixadora do programa. Foi por meio do TransGarçonne que conseguiu seu primeiro emprego na gastronomia, como garçonete, ocasião em que se apaixonou pela coquetelaria.

Hilton Rio - Marsha - Foto: Tomás Rangel — Hilton Rio – Marsha – Foto: Tomás Rangel

Para as três receitas, que estarão disponíveis no Restaurante Abelardo, no Lobby Bar e no Rooftop Bar, no Hilton Barra, e no Clari Bar e no Isabel Lounge, no Hilton Copacabana, Rochelly escolheu homenagear grandes figuras femininas.

À base de gim, com manga, maracujá, limão, água tônica, manjericão e um toque de pimenta da Jamaica, o drinque Oxum celebra a maternidade e é inspirado na orixá do ouro e da fertilidade. O coquetel cítrico e refrescante, criado por Rochelly, garantiu o primeiro lugar no reality show de coquetelaria que ela participou em 2022.

Com as cores da bandeira trans e muito glitter comestível, Marsha foi o coquetel escolhido para celebrar a diversidade em junho, Mês do Orgulho LGBT. Homenageando Marsha P. Johnson, travesti e ativista norte-americana que foi uma das principais figuras da Rebelião de Stonewall, em 1969, o drinque leva vodka, goiaba, suco de hibisco e espuma de gengibre. Para Rochelly, a homenagem é uma forma de lembrar a luta de trans e travestis contra o preconceito.

Hilton Rio - Oxum - Foto: Tomás Rangel — Hilton Rio – Oxum – Foto: Tomás Rangel

Símbolo antirracista e antissexista no Brasil, Glória Maria é também uma das homenageadas. A primeira repórter a entrar ao vivo e a cores na TV brasileira, em uma época em que poucas eram as mulheres pretas a terem espaço no jornalismo, ganha um drinque com seu nome, feito com vodka, ramazzotti rosato, jaca, maracujá, limão e angostura. A jaca, responsável por trazer doçura para o coquetel, foi escolhida por sua importância cultural, sendo muito utilizada na alimentação de famílias da região nordeste do país, especialmente Pernambuco, Ceará e Bahia.

Para experimentar os drinques da carta criada por Rochelly Rangel (R$ 45 + taxas) e o cardápio dos restaurantes dos hotéis é necessário reserva prévia.