Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta quinta-feira (6) que o governo está empenhado em reduzir o preço dos alimentos no Brasil. Durante entrevista a rádios da Bahia, ele afirmou que a equipe econômica e os ministérios ligados ao setor agrícola estão mobilizados para encontrar soluções para o problema.
“Estamos trabalhando, conversando com empresários e utilizando a competência dos Ministérios da Fazenda, Agricultura e Desenvolvimento Agrário para chegar a uma solução sobre como reduzir os preços”, afirmou Lula.
Encontro com o agronegócio
Na próxima semana, o presidente se reunirá com representantes do setor agropecuário, incluindo produtores de carne e arroz. O objetivo é discutir medidas que possam tornar os alimentos mais acessíveis à população.
“Comida barata na mesa do trabalhador é algo que estamos perseguindo”, ressaltou Lula.
Produção e exportação
O presidente também destacou a importância de ampliar a produção agrícola para estabilizar os preços. Segundo ele, a abertura de novos mercados para os produtos brasileiros impulsionou as exportações, aumentando a demanda por alimentos.
“Abrimos 303 novos mercados para os produtos brasileiros, a maioria de alimentos. Isso mostra que o Brasil se tornou o celeiro do mundo e precisamos produzir mais para equilibrar os preços”, afirmou Lula.
Sem congelamento de preços
O presidente descartou a possibilidade de congelamento de preços como solução. Ele ressaltou que o caminho para a redução dos custos passa pelo aumento da produção e pela melhoria da qualidade dos produtos.
“Não podemos recorrer ao congelamento. Precisamos produzir mais e melhorar a qualidade para tornar os alimentos mais baratos”, explicou.
Entenda o caso: o aumento dos preços dos alimentos no Brasil
- O governo busca soluções para tornar a comida mais acessível.
- Lula se reunirá com representantes do agronegócio na próxima semana.
- A exportação cresceu com a abertura de 303 novos mercados para produtos brasileiros.
- O presidente descartou a possibilidade de congelamento de preços.
- O governo aposta na ampliação da produção como estratégia para estabilizar os valores.
