Washington – Os Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido se uniram em uma declaração pedindo o fim da escalada da guerra na Síria.
A situação se agravou após uma ofensiva surpresa dos rebeldes contra o governo de Bashar al-Assad, reacendendo um conflito que já dura anos.
O ataque é o maior contra as forças governamentais em anos. A ofensiva rebelde resultou na morte de pelo menos 255 pessoas, em sua maioria militantes, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Em resposta, os aliados da NATO pediram urgência na proteção dos civis e das infraestruturas, além de garantir o acesso humanitário.
O que motivou o apelo internacional?
A violência em Alepo, que levou ao deslocamento de mais de 14.000 pessoas, incluindo crianças, foi um dos principais fatores para o apelo. A ONU também informou sobre o impacto humanitário, com milhares de civis fugindo dos confrontos.
O avanço rebelde e a resposta síria
Os rebeldes, incluindo grupos de diversas facções opositoras, criaram um novo movimento militar denominado “Comando de Operações Militares”. Este grupo avançou rapidamente por várias aldeias, tomando o controle de Alepo e, posteriormente, do aeroporto da cidade. A ofensiva surpresa seguiu para uma província vizinha.
Em resposta, o governo de al-Assad, com apoio militar de aliados como Rússia e Irã, se preparou para um contra-ataque. O exército sírio redistribuiu suas tropas e negou os relatos sobre uma possível retirada de suas forças.
Qual o histórico da batalha de Alepo?
A cidade de Alepo foi um dos principais cenários da guerra civil síria. Em 2016, o governo de al-Assad, apoiado por forças externas, reconquistou a cidade após uma grande ofensiva, consolidando o controle sobre áreas estratégicas da Síria. Desde então, a guerra entrou em um impasse, com os rebeldes mantendo o controle de algumas zonas periféricas.
Com a recente incursão rebelde, a luta em Alepo reavivou as tensões, sinalizando uma possível mudança no equilíbrio de forças no país.
Como o governo de Assad reage?
O governo sírio se declarou determinado a “defender a estabilidade e a integridade territorial” do país. No entanto, a resposta militar está sendo aguardada, já que as forças armadas da Síria se preparam para um possível contra-ataque.
Entenda o caso: escalada da violência na Síria
- Ofensiva rebelde: Ataque surpresa contra o governo de Assad, com foco em Alepo.
- Impacto humanitário: Mais de 14.000 pessoas deslocadas e 255 mortes.
- Reação internacional: EUA, Alemanha, França e Reino Unido pedem a proteção de civis e infraestruturas.
- Situação histórica: Alepo foi um ponto-chave da guerra, com a cidade sendo tomada em 2016.
- Resposta do governo sírio: Preparação para um contra-ataque e negação de retirada.