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sexta-feira, março 14, 2025
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Argentina enfrenta crise de emprego sob liderança de Javier Milei

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Buenos Aires – Desde que Javier Milei assumiu a presidência da Argentina, o país enfrenta mudanças significativas que impactaram diretamente o setor privado. Uma das consequências mais visíveis é a redução no número de empregos registrados, com quase cem mil postos de trabalho perdidos desde sua posse.

Dados do Sistema Integrado de Pensões da Argentina (SIPA) revelam uma diminuição de 62,9 mil trabalhadores formais entre novembro e fevereiro. A Pesquisa de Indicadores de Trabalho estima uma redução adicional de 0,5% no emprego formal em março, totalizando cerca de 94.455 empregos a menos nesse período.

O que você precisa saber

  • Quase cem mil empregos perdidos desde a posse de Javier Milei.
  • 62,9 mil trabalhadores formais a menos entre novembro e fevereiro.
  • 94.455 empregos a menos estimados até março.
  • Construção, transporte, comércio e indústria são os setores mais afetados.

Setores mais atingidos

Setores como construção, transporte, comércio e indústria foram fortemente impactados, com quedas mensais significativas. Por exemplo, a construção sofreu uma redução de 15%, enquanto o transporte e a indústria registraram diminuições de 8% e 4%, respectivamente.

“Essa tendência preocupante é reflexo de um contexto econômico mais amplo,” afirmam especialistas. A desaceleração econômica e os cortes nos gastos públicos afetam diversas áreas, ampliando os impactos negativos sobre o emprego formal.

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Dinâmica do mercado de trabalho

Apesar das preocupações com o aumento do desemprego, especialistas apontam que a dinâmica do mercado de trabalho também é influenciada pela falta de novas contratações. “Em tempos de recessão econômica, muitos trabalhadores permanecem em seus empregos existentes, mesmo diante de um cenário de incerteza,” destacam analistas do setor.

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Impacto econômico e social

Com a desaceleração econômica, a Argentina enfrenta um cenário cada vez mais desafiador. O aumento do desemprego e a falta de novas contratações criam um ambiente de incerteza para os trabalhadores e suas famílias.

Resposta governamental

O governo de Javier Milei tem enfrentado críticas pela sua gestão da economia. Medidas de austeridade e cortes nos gastos públicos são apontados como fatores que contribuem para a crise de emprego.

Perspectivas futuras

Especialistas sugerem que a recuperação do mercado de trabalho depende de políticas que incentivem a criação de empregos e a retomada do crescimento econômico. “É essencial que o governo implemente medidas para estimular a economia e criar um ambiente favorável para novas contratações,” afirmam economistas.

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