23 anos

Blinken fala sobre o atentado de 11 de setembro: 'honramos as memórias'

Declaração foi feita durante as homenagens no 'Dia do Patriota', data que marca 23 anos dos atentados coordenados pelo grupo extremista Al-Qaeda

Blinken fala sobre o atentado de 11 de setembro
Foto: Divulgação / Consulado dos EUA no Brasil

Em nota divulgada nesta segunda-feira (11), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, relembrou os ataques de 11 de setembro de 2001, que tiraram a vida de quase 3 mil pessoas e feriram mais de 6 mil, no que ele classificou como o “ataque mais devastador em solo americano na história de nossa nação”.

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A declaração foi feita durante as homenagens no “Dia do Patriota”, data que marca 23 anos dos atentados coordenados pelo grupo extremista Al-Qaeda contra os Estados Unidos.

Blinken destacou a solidariedade com as famílias e amigos das vítimas em Nova York, Arlington, na Virgínia, e Shanksville, na Pensilvânia, além de homenagear os socorristas que arriscaram suas vidas no resgate. O secretário também recordou os colegas mortos em um ataque em Benghazi, na Líbia, em 2012, ressaltando a bravura e dedicação que continuam a inspirar a missão de defesa do país.

Ao final da nota, Blinken reiterou a força do povo americano e a contínua luta contra o terrorismo: “Nos anos que se seguiram ao 11 de Setembro, os Estados Unidos têm permanecido firmes na defesa da pátria, protegendo nosso povo e apoiando nossos aliados nessa missão crucial”.


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11 de setembro de 2001

Em 11 de setembro de 2001, os EUA enfrentaram uma série de ataques coordenados que abalaram a nação e o mundo. Naquela manhã, quatro aviões comerciais foram sequestrados por terroristas da Al-Qaeda. Dois deles colidiram com as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, com o primeiro atingindo a Torre Norte às 8h46, seguido pelo segundo na Torre Sul às 9h03. As imagens das torres em chamas e posteriormente desmoronando chocaram o mundo, resultando na morte de cerca de 2.753 pessoas na cidade.

Cerca de 40 minutos após o ataque às torres, um terceiro avião sequestrado colidiu com o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, em Washington, D.C., matando 184 pessoas. O quarto avião, o Voo 93 da United Airlines, tinha como provável alvo a Casa Branca ou o Capitólio, mas os passageiros, ao saberem dos ataques em curso, enfrentaram os sequestradores, resultando na queda da aeronave em um campo na Pensilvânia, sem sobreviventes entre os 44 a bordo.

Os atentados de 11 de setembro tiveram impacto imediato e duradouro. A resposta dos EUA veio com o então presidente George W. Bush declarando “guerra ao terror”, o que levou à invasão do Afeganistão em outubro de 2001, com o objetivo de derrubar o regime talibã que abrigava Osama bin Laden, líder da Al-Qaeda. Em 2011, Bin Laden foi localizado e morto por forças especiais americanas no Paquistão.

Além das ações militares, os ataques resultaram em mudanças significativas na segurança interna dos EUA. O país criou o Departamento de Segurança Interna e implementou novas políticas de vigilância e controle de fronteiras, transformando a forma como o mundo lida com o terrorismo e a segurança aérea. Até 2023, cinco réus pelos atentados ainda aguardavam julgamento.

As consequências dos ataques também são sentidas na sociedade americana, com feridas emocionais e psicológicas que persistem, especialmente para os sobreviventes, familiares das vítimas e socorristas. Memoriais como o National September 11 Memorial & Museum em Nova York foram construídos para honrar aqueles que perderam suas vidas, garantindo que o impacto daquele dia trágico não seja esquecido.

Leia a nota na íntegra

“Em 11 de setembro de 2001, terroristas tiraram a vida de quase 3 mil pessoas e feriram mais de 6 mil outras no ataque mais devastador em solo americano na história de nossa nação.  Hoje, no Dia do Patriota de 2024, honramos suas memórias e nos solidarizamos com as famílias e os amigos daqueles que pereceram na cidade de Nova York, em Arlington, na Virgínia, e em Shanksville, na Pensilvânia. Prestamos homenagem aos corajosos socorristas que arriscaram e sacrificaram suas vidas para resgatar outras pessoas.

Também nos lembramos de nossos colegas que foram mortos em Benghazi, na Líbia, neste dia em 2012.  Sua bravura e dedicação continuam a nos inspirar e servem como um lembrete da resiliência e do sacrifício que definem nossa missão.

Nesta comemoração do Dia do Patriota, somos lembrados da força duradoura do povo americano.  Essa resiliência impulsiona nossa luta contínua contra o terrorismo.  Nos anos que se seguiram ao 11 de Setembro, os Estados Unidos têm permanecido firmes na defesa da pátria, protegendo nosso povo e apoiando nossos aliados nessa missão crucial”.