Coligação Saudita-Emirados Árabes Unidos realiza ataques aéreos contra Sanaa, no Iêmen

Os ataques ocorrem dois dias depois que a Arábia Saudita interceptou dois mísseis balísticos lançados pelos houthis em direção ao reino [Khaled Abdullah/Reuters]     A coalizão saudita-Emirados Árabes Unidos, que luta contra os rebeldes houthis no Iêmen, realizou mais de uma dúzia de ataques aéreos na capital Sanaa, o primeiro desses ataques à cidade em meses. Segundo a TV Al Masirah, administrada por Houthi, a coalizão lançou 19 ataques aéreos na segunda-feira. Nenhuma vítima foi registrada até o momento. Mais:  Coligação liderada pela Arábia Saudita intercepta mísseis sobre Riad, Jizan  Jovens, talentosos e iemenitas: escritores encontram inspiração apesar da guerra  Por que Houthis ofereceu troca de prisioneiros de guerra da Arábia Saudita por palestinos presos Os ataques a Sanaa ocorreram depois que a Arábia Saudita interceptou dois mísseis balísticos que os houthis disseram ter lançado no sábado em direção a Riad e partes do sul do reino perto da fronteira com o Iêmen. O ataque houthi coincidiu com o quinto aniversário da intervenção da Arábia Saudita na guerra civil do Iêmen. Mohammed al-Attab, da Al Jazeera, informou a Sanaa, que cerca de 25 ataques aéreos atingiram a capital na segunda-feira, o primeiro ataque à cidade em meses. “O ministério da saúde condenou o bombardeio saudita”, afirmou. Ameaça pandêmica No domingo, o enviado da ONU para o Iêmen, Martin Griffiths, reiterou o pedido de cessação imediata das hostilidades para criar impulso para um cessar-fogo em todo o país, especialmente à luz da atual pandemia de coronavírus. “O Iêmen precisa que seus líderes se concentrem a cada minuto em evitar e mitigar as conseqüências potencialmente desastrosas de um surto de COVID-19”, disse Griffiths em comunicado durante a noite, referindo-se às causas de doenças respiratórias que o coronavírus causa. O Iêmen não registrou nenhum caso de coronavírus, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Dezenas de milhares de pessoas, muitas delas civis, foram mortas no conflito, dizem agências de ajuda humanitária. Aeroportos, portos, pontes e estradas foram todos atacados repetidamente. Fazendas, escolas, instalações de petróleo e gás, fábricas e empresas privadas também foram alvo. A luta desencadeou o que a ONU descreve como a pior crise humanitária do mundo, com milhões de deslocados e necessitando de ajuda.                       FONTE:             Al Jazeera e agências de notícias             

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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