Seul – Coreia do Sul – Tropas militares e a guarda presidencial impediram nesta sexta-feira (3) a prisão de Yoon Suk Yeol, presidente afastado da Coreia do Sul.
Acusado de rebelião, ele é alvo de um mandado judicial emitido pelo Escritório de Investigação de Corrupção para Oficiais de Alto Nível (CIO), mas a operação foi interrompida por questões de segurança.
O episódio aconteceu na residência oficial, cercada por centenas de apoiadores que formaram barreiras humanas em defesa de Yoon Suk Yeol. O CIO reforçou que o mandado tem validade até 6 de janeiro e avaliará os próximos passos.
Cordão de segurança impede operação
Tropas bloqueiam o avanço
Cerca de 200 agentes do Serviço de Segurança Presidencial (PSS), apoiados por militares, impediram o acesso dos investigadores à residência oficial. Segundo o Ministério da Defesa Nacional, a ação foi coordenada pelo PSS, que destacou a necessidade de proteger uma área sensível.
Críticas do CIO
Em comunicado, o CIO lamentou a resistência encontrada e classificou o episódio como um desafio ao cumprimento da lei. O órgão reafirmou que o mandado permanece válido e que tomará novas medidas para garantir a aplicação da justiça.
Manifestações populares
Centenas de apoiadores de Yoon Suk Yeol se reuniram nos arredores da residência oficial desde a madrugada. Com faixas e gritos, defenderam o presidente afastado e criticaram a atuação do CIO. Parte dos manifestantes pediu a prisão do chefe do órgão responsável pela operação.
Acusações contra Yoon Suk Yeol
Motivo do impeachment
Afastado desde 14 de dezembro, Yoon Suk Yeol enfrenta acusações de rebelião, relacionadas à declaração de lei marcial sem respaldo constitucional. O Parlamento aprovou seu impeachment após o início das investigações.
Defesa do presidente
A equipe jurídica do presidente afastado alegou que a tentativa de prisão foi ilegal e comprometeu a segurança nacional. Eles afirmaram que o caso exige uma abordagem mais cuidadosa e respeitosa em relação às instituições.
Entenda o caso Yoon Suk Yeol
- Motivo do afastamento: Yoon foi acusado de rebelião e tentativa de golpe com declaração de lei marcial.
- Ação judicial frustrada: Tropas militares e o PSS impediram a prisão do presidente afastado.
- Validade do mandado: O CIO tem até 6 de janeiro para realizar nova tentativa.
- Reações populares: Protestos em defesa de Yoon e críticas ao órgão judicial.
- Cenário político tenso: A crise reforça divisões e incertezas no governo sul-coreano.