Kansas City – Um evento organizado pelo grupo Satanic Grotto no Capitólio do Kansas terminou em confusão e prisões. A cerimônia, descrita como uma “missa negra”, aconteceu na sexta-feira (28) e provocou um confronto entre os participantes e grupos religiosos cristãos.
Cerca de 30 membros do grupo satânico, liderados por Michael Stewart, reuniram-se no local para protestar contra o que consideram favoritismo do Estado em relação ao cristianismo. Segundo os organizadores, o objetivo era defender a separação entre Igreja e Estado e contestar eventos religiosos dentro do Capitólio.
Tumulto e prisões
A manifestação rapidamente atraiu centenas de cristãos, que formaram uma barreira do outro lado da segurança policial. Enquanto os satanistas entoavam palavras de ordem, os cristãos respondiam com orações e cânticos religiosos. O clima esquentou quando alguns participantes tentaram invadir a área do evento, resultando em uma briga generalizada.
A polícia interveio e prendeu quatro pessoas, incluindo Michael Stewart. Testemunhas relataram que houve troca de agressões verbais e físicas, obrigando as autoridades a dispersar a multidão.
Reações e declarações
O pastor Jeremiah Hicks, da Igreja Cure, condenou o evento e afirmou: “A Bíblia diz que Satanás vem para roubar, matar e destruir. Quando dedicamos um estado a Satanás, estamos dedicando-o à morte.”
Por outro lado, membros do grupo Satanic Grotto alegaram que possuem diversas crenças. “Alguns de nós são ateus, outros protestam contra abusos da Igreja, e há quem veja Satanás como um símbolo de independência”, declarou um integrante.
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Entenda o caso: confronto religioso no Capitólio do Kansas
- Grupo Satanic Grotto organizou uma “missa negra” para protestar contra eventos religiosos cristãos no Capitólio.
- Cristãos se mobilizaram e iniciaram uma manifestação contrária, gerando um confronto.
- A confusão levou à prisão de quatro pessoas, incluindo o líder satanista Michael Stewart.
- A polícia dispersou a multidão após tumulto entre os grupos.
- Religiosos e satanistas seguem em debate sobre liberdade de culto e separação entre Igreja e Estado.