Delegação do Brasil deixa plenário da ONU durante discurso de Netanyahu

Nova York – Durante a Assembleia Geral da ONU nesta sexta-feira (27), o discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, provocou protestos e a saída de várias delegações, incluindo a do Brasil. Netanyahu reafirmou a continuidade da ofensiva militar de Israel no Líbano e acusou o Irã de atacar diretamente o país, o que aumentou as tensões na sessão.

Resumo da Notícia

• Benjamin Netanyahu discursou na Assembleia Geral da ONU, defendendo a continuidade dos ataques militares.
• A delegação do Brasil e de outros países deixou o plenário em protesto.
• Netanyahu acusou o Irã de lançar mísseis contra Israel e afirmou que continuará a combater o Hezbollah.
• No Líbano, nove pessoas da mesma família morreram em bombardeios israelenses.
• O Hezbollah retaliou com mísseis contra a cidade de Haifa, em Israel.
• Israel também bombardeou uma escola na Faixa de Gaza, deixando mortos e feridos, incluindo mulheres e crianças.

Protesto contra o discurso de Netanyahu

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi vaiado durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, o que levou o presidente da sessão a pedir silêncio. O premiê defendeu a continuidade da ofensiva militar de Israel no Líbano e contra o grupo Hezbollah, afirmando que o país “não está apenas se defendendo, mas também defendendo outros países contra um inimigo comum”.

Durante o discurso, Netanyahu acusou o Irã de lançar mísseis diretamente contra Israel, intensificando o tom de seu discurso e aumentando as tensões regionais. Ao longo de sua fala, várias delegações deixaram o plenário, incluindo o Brasil, em sinal de protesto.

Conflitos no Líbano e Gaza

No Líbano, os bombardeios israelenses resultaram na morte de nove pessoas de uma mesma família, incluindo quatro crianças, segundo autoridades locais. O grupo Hezbollah retaliou lançando mísseis contra a cidade israelense de Haifa, elevando ainda mais as tensões na região.