O Egito continua a manter o seu fechamento da fronteira com a Faixa de Gaza, impedindo que os palestinos fujam dos ataques israelenses em andamento. A construção do muro de concreto na fronteira foi concluída, reforçando a barreira que já estava em construção desde 2020.
O fechamento da passagem de Rafah ocorreu em resposta ao início dos ataques aéreos israelenses em Gaza, desencadeados por uma operação ofensiva de grupos de resistência palestina. As autoridades egípcias tomaram a decisão de fechar a fronteira de forma “indefinida” devido à deterioração da situação, alegando que os impactos dos bombardeios israelenses em Gaza também afetaram o lado egípcio da passagem.
Houve relatos e imagens circulando online que indicam que o Egito está tomando medidas adicionais para fortalecer a fronteira, instalando altas barreiras de concreto em seu lado.
Este fechamento não apenas impede que os palestinos busquem refúgio fora da zona de conflito, mas também prejudica os esforços de fornecimento de ajuda humanitária urgente para Gaza. Comboios e voos de ajuda continuam chegando à Península do Sinai, no Egito, com suprimentos destinados a Gaza. No entanto, a aprovação de Israel é necessária para permitir que esses suprimentos cheguem ao território sitiado.
O presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, enfatizou a proibição da entrada de palestinos em território egípcio, pedindo que os habitantes de Gaza permaneçam em suas terras. Enquanto isso, esforços diplomáticos para abrir corredores humanitários para Gaza ainda não produziram resultados concretos.