Embaixadora dos EUA no Brasil deixará cargo após vitória de Trump

7 de novembro de 2024
1 min de leitura
Apresentação de credências da embaixadora dos Estados Unidos da América no Brasil, Elizabeth Bagley
Apresentação de credências da embaixadora dos Estados Unidos da América no Brasil, Elizabeth Bagley

Brasília – A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Bagley, vai colocar seu cargo à disposição antes da posse de Donald Trump em janeiro de 2025. A diplomata foi indicada em 2022 pelo presidente Joe Biden e é ligada ao Partido Democrata. A expectativa é que Trump, eleito para um novo mandato, modifique o perfil da diplomacia americana no Brasil, segundo informações do portal Metrópoles.

Bagley deve apresentar sua carta de renúncia, procedimento padrão para embaixadores ao fim de um mandato presidencial. Essa carta pode ser aceita ou rejeitada pela Casa Branca, mas a tendência é de substituição em casos de diplomatas com perfil político, como é o de Bagley, que historicamente defendeu pautas democratas.

Relação próxima de Trump com ex-embaixador no Brasil

Durante seu primeiro mandato, Trump nomeou Todd Chapman como embaixador no Brasil. Chapman estabeleceu uma relação próxima com o então presidente Jair Bolsonaro e chegou a participar de eventos controversos, como um churrasco em plena pandemia de Covid-19 em 2020, no qual ambos apareceram sem máscara. Três dias após o evento, Bolsonaro testou positivo para o vírus.

O que a saída de Elizabeth Bagley representa?

A provável substituição de Bagley deve reafirmar a postura de Trump de manter aliados políticos em posições estratégicas, especialmente em países onde a relação com governos locais, como o de Bolsonaro, foi fortalecida anteriormente.


LEIA TAMBÉM

Perguntas e respostas sobre a mudança na embaixada dos EUA no Brasil

Por que Elizabeth Bagley vai deixar o cargo?
Com a posse de Trump, Bagley, indicada por Biden e ligada aos democratas, deve ser substituída.

Qual é o histórico de Todd Chapman no Brasil?
Indicado por Trump, Chapman foi próximo a Bolsonaro, participando de eventos ao lado do então presidente, inclusive durante a pandemia.

Essa mudança pode afetar as relações EUA-Brasil?
A saída de Bagley indica uma possível reaproximação com a direita brasileira, retomando uma linha diplomática semelhante à da gestão de Chapman.

Redacao

Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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