Jamal Amro, analista político e especialista em Jerusalém, alertou nesta terça-feira (12) para avanços da ocupação israelense sobre o complexo da Mesquita de Al-Aqsa, ao converter seu entorno em uma base militar sob o pretexto dos feriados judaicos. As informações são da agência de notícias Shehab. Nesta semana, o gabinete do governo israelense de Benjamin Netanyahu decidiu aumentar a presença armada nos territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental. “O primeiro-ministro e seu gabinete aprovaram o emprego operacional de todas as forças de segurança às vésperas dos feriados”, declarou um porta-voz de Netanyahu. Segundo Amro, a ocupação reforçou posições em todas as estradas e vias, a fim de escoltar colonos extremistas a Al-Aqsa. Conforme seu alerta, Tel Aviv busca facilitar a profanação dos santuários islâmicos em franco detrimento de convenções internacionais que estabelecem tutela jordaniana sobre os locais religiosos de Jerusalém. Ordens de deportação, relatou Amro, foram emitidas contra ativistas palestinos que buscam permanecer em Al-Aqsa. O objetivo é evacuar o complexo islâmico para dar lugar a colonos ilegais que reivindicam a demolição da mesquita. Amro acrescentou que fóruns nacionais, regionais e religiosos, além de ongs internacionais, mantêm apelos pela proteção à Mesquita de Al-Aqsa e Jerusalém. “Seus apelos, no entanto, são ignorados”. LEIA: Israel quer converter mesquita de Bab al-Rahma em sinagoga, alerta comitê islâmico-cristão
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