Berlim – As eleições federais na Alemanha resultaram na vitória da CDU, liderada por Friedrich Merz, com mais de 28% dos votos. O atual chanceler Olaf Scholz, do SPD, reconheceu o resultado negativo, chamando-o de “amargo”, mas indicou estar aberto a negociações para formar uma coalizão.
O pleito registrou um índice de participação recorde entre 83% e 84%, o maior desde a reunificação do país. A AfD, de extrema-direita, ficou em segundo lugar com 20% dos votos, consolidando sua força no cenário político alemão.
CDU à frente e SPD no pior desempenho da história
A CDU, partido de centro-direita, garantiu a maior votação e agora busca formar um novo governo. Friedrich Merz, aos 69 anos, desponta como o próximo chanceler. Enquanto isso, o SPD sofreu sua pior derrota eleitoral, conquistando apenas 16,4% dos votos.
Apesar do desempenho fraco, Scholz afirmou que ainda há possibilidade de participação no governo. Ele parabenizou Merz, mas reforçou a necessidade de manter um “cordão sanitário” contra a AfD.
Prioridades do novo governo alemão
O novo governo terá desafios econômicos pela frente. A economia alemã enfrenta recessão pelo segundo ano consecutivo, impactada por:
- Burocracia excessiva
- Aumento dos custos de energia
- Crise na indústria automotiva
O partido de Merz defende medidas como redução de impostos, fortalecimento das forças armadas e uma nova política de imigração e asilo.
Entenda o caso: eleições na Alemanha e impacto político
- Vitória da CDU: Partido de Friedrich Merz lidera a votação
- Derrota histórica do SPD: Pior resultado do partido em eleições federais
- Crescimento da AfD: Extrema-direita consolida 20% dos votos
- Alta participação: Eleições registram engajamento recorde de eleitores
- Economia em crise: Recessão e desafios econômicos para o novo governo