Washington – O presidente Joe Biden anunciou o maior ato de clemência da história moderna dos Estados Unidos. 39 pessoas foram perdoadas, e 1500 sentenças foram comutadas para aqueles que cumpriram ao menos um ano em prisão domiciliar durante a pandemia. Biden destacou o compromisso com “segundas chances” e o combate às disparidades penais.
A medida ocorre enquanto o presidente enfrenta pressões políticas. Recentemente, ele perdoou seu filho, Hunter Biden, acusado de posse de arma e evasão fiscal, gerando críticas bipartidárias.
Histórico e contexto da clemência
Durante a pandemia de Covid-19, as prisões dos EUA se tornaram focos de contaminação. Isso levou à liberação de muitos presos para regime domiciliar. As comutações de Biden incluem indivíduos condenados por crimes não violentos, principalmente relacionados a drogas.
Entre os perdoados, há exemplos de reabilitação, como um veterano militar condecorado e uma líder comunitária que atuou em desastres naturais.
Indultos polêmicos e próximos passos
O perdão recente ao filho do presidente, Hunter Biden, gerou controvérsia. O ato, anunciado duas semanas antes das comutações em massa, foi criticado por republicanos e democratas. Além disso, grupos de defesa pressionam Biden a ampliar a clemência, incluindo prisioneiros no corredor da morte.
O deputado Jim McGovern e outros legisladores pedem o perdão do advogado Steven Donziger, preso por desacato devido a seu trabalho ambiental. Durante a campanha de 2020, Biden prometeu abolir a pena de morte, mas ainda não cumpriu.
Impactos futuros
Analistas apontam que o retorno de Donald Trump ao poder poderia levar à retomada das execuções federais, aumentando a urgência de decisões de clemência.
Entenda o caso: clemência de Biden
- Maior ato de clemência da história moderna dos EUA.
- 39 perdões para crimes não violentos.
- 1500 comutações para presos em regime domiciliar na pandemia.
- Pressão política: críticas após perdão a Hunter Biden.
- Debate sobre pena de morte: promessas de Biden ainda não cumpridas.