Macron pede que Attal permaneça no cargo

Primeiro-ministro Gabriel Attal permanece para garantir estabilidade

Presidente da França, Emmanuel Macron - Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Presidente da França, Emmanuel Macron - Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Paris – França – O presidente da França, Emmanuel Macron, negou o pedido de demissão apresentado pelo primeiro-ministro Gabriel Attal. A decisão ocorre após a coalizão governista perder a maioria na Assembleia Nacional. Macron pediu que Attal permaneça no cargo para “garantir a estabilidade” enquanto as negociações políticas definem um novo chefe de governo.

O que você precisa saber

  • Perda de maioria: Coalizão governista perdeu a maioria na Assembleia Nacional.
  • Fragmentação do Legislativo: Três grupos principais emergiram, mas sem maioria absoluta.
  • Gabriel Attal permanece: Primeiro-ministro mais jovem da França permanece no cargo a pedido de Macron.
  • Resultados da eleição: Nova Frente Popular com 182 cadeiras, coalizão Juntos com 168, Reagrupamento Nacional com 143.

Perda de maioria e fragmentação do Legislativo

As eleições resultaram em um Legislativo fragmentado, com três grupos — de direita, esquerda e centro — com representações relevantes, mas sem maioria absoluta. A Nova Frente Popular conquistou 182 cadeiras, a coalizão Juntos ligada a Macron obteve 168, e o Reagrupamento Nacional de Marine Le Pen e Jordan Bardella chegou a 143 deputados eleitos.

Gabriel Attal permanece no cargo

Após a apresentação dos resultados, no domingo, Gabriel Attal anunciou que entregaria o cargo na segunda-feira. “Esta noite, o partido político que representei nesta campanha não tem maioria. Fiel à tradição republicana e de acordo com os meus princípios, apresentarei amanhã de manhã a minha demissão ao Presidente da República”, disse Attal em um discurso na noite de domingo. No entanto, Macron pediu que ele permanecesse para garantir a estabilidade.

Ação de Macron

Macron afirmou que a permanência de Attal é necessária enquanto as negociações políticas prosseguem. Embora a estratégia de conter o avanço da extrema direita tenha funcionado, o cenário político continua incerto. A decisão de Macron visa evitar mais instabilidade durante este período crítico.