Washington – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, intensificou seus esforços diplomáticos para alcançar um cessar-fogo em Gaza. Em conversa com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Biden destacou a necessidade imediata de interromper os combates, permitir o retorno de reféns e ampliar a ajuda humanitária. A declaração ocorre na última semana de seu mandato presidencial.
Desde o início do conflito, o Ministério da Saúde de Gaza registrou mais de 46.000 mortos e 110.000 feridos. Em meio à escalada de violência, Biden afirmou à emissora britânica BBC que, embora exista otimismo, ele permanece cauteloso: “Até haver um anúncio oficial ou uma trégua, vou continuar cético”, declarou.
Ataques intensificados em Gaza
Os ataques israelenses atingiram bairros residenciais na cidade de Gaza, incluindo Shujaiya, onde uma casa foi completamente destruída. As equipes de resgate recuperaram corpos entre os escombros, enquanto a agência palestina Wafa confirmou danos significativos, mas não especificou o número de vítimas.
Além disso, o coordenador humanitário da ONU para os Territórios Palestinos Ocupados, Muhannad Hadi, pediu o fim imediato da guerra durante uma visita à região. Ele enfatizou a necessidade de proteger as crianças e garantir estabilidade para o futuro.
Resistência política em Israel
Apesar dos apelos internacionais, Netanyahu enfrenta resistência dentro de seu próprio gabinete. Alguns membros se opõem a um acordo de cessar-fogo, colocando em risco a estabilidade do governo. Netanyahu, entretanto, trabalha para evitar renúncias e manter o controle político.
Enquanto isso, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou na semana passada que um acordo está “muito próximo” e que o objetivo era alcançar um entendimento antes da posse do presidente eleito, Donald Trump. Contudo, Trump alertou que a situação pode “explodir” sem um acordo imediato.
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Entenda o conflito em Gaza
- Vítimas: Desde o início da guerra, mais de 46.000 mortos e 110.000 feridos foram registrados.
- Cessar-fogo: Biden pressiona Netanyahu para um acordo imediato que permita a ajuda humanitária e o retorno de reféns.
- Resistência interna: Netanyahu enfrenta oposição dentro de seu gabinete sobre a trégua.
- Esforços diplomáticos: Blinken busca concluir um acordo antes do término do mandato de Biden.
