A ministra dos Direitos Sociais da Espanha, Ione Belarra, fez uma contundente declaração durante os protestos deste sábado (18), denunciando o que classificou como genocídio promovido por Israel contra a população da Palestina na Faixa de Gaza.
Em um discurso veemente, Belarra exige medidas concretas do governo espanhol, incluindo a prisão do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o rompimento imediato das relações diplomáticas com Israel e a intervenção do Tribunal Penal Internacional (TPI).
O posicionamento da ministra representa uma chamada urgente à comunidade internacional para deter o que ela descreve como uma “barbaridade” em Gaza.
Demandas Claras em Meio ao Protesto:
- Genocídio em Gaza:
- Ione Belarra classifica os acontecimentos em Gaza como um genocídio planejado contra os palestinos, destacando a urgência de um cessar-fogo.
- Durante os protestos, ela convoca a população espanhola a se manifestar em solidariedade aos palestinos e exige uma resposta imediata do governo.
- Três Medidas Urgentes:
- Cessar-fogo e Pressão sobre Israel: A ministra destaca a necessidade urgente de pressionar Israel para implementar um cessar-fogo e interromper o que ela descreve como extermínio do povo palestino.
- Rompimento Diplomático: Belarra demanda que o novo governo espanhol rompa relações diplomáticas com Israel, unindo-se à coalizão de países liderada pela África do Sul que levou Netanyahu ao TPI.
- Prisão de Netanyahu: Como terceira medida crucial, ela insta o TPI a determinar a prisão imediata de Benjamin Netanyahu, responsável pelo que ela considera uma “barbaridade”.
Reflexão sobre as Implicações e Riscos:
- Projeto Europeu em Risco:
- Belarra alerta para os riscos que a atual situação impõe ao projeto europeu, destacando a importância da coesão e da defesa dos direitos humanos.
- A ministra faz um apelo à reflexão sobre a resposta europeia caso eventos semelhantes ocorressem em solo espanhol.
- Apelo à Consciência Nacional:
- Concluindo seu discurso, Belarra convoca as pessoas “decentes” da Espanha a se levantarem contra a situação, alertando que a inação coloca em risco a identidade europeia e a capacidade de falar sobre direitos humanos.
