ONU defende direitos a reunião e manifestação pacífica em Cuba

Genebra (Suíça), 16 nov (EFE).- O Escritório da ONU para os Direitos Humanos reafirmou nesta terça-feira que as liberdades de reunião e manifestação pacífica são “pilares fundamentais da sociedade”, após o governo de Cuba silenciar as tentativas de protestos populares convocados para ontem no país.

A porta-voz o gabinete liderado pela chilena Michelle Bachelet, Elizabeth Throsell, afirmou, em entrevista coletiva, que quase todos os detidos por tentarem exercer os direitos em qualquer Estado “devem ser, rapidamente, libertados” e acesso a advogados à sua escolha.

Além disso, a representante do Escritório da ONU afirmou que deve ser garantida a aplicação do habeas corpus nesta detenções, e que os presos devem poder se comunicar com os familiares.

Throsell deu as declarações depois que Cuba silenciou por completo as manifestações convocadas para acontecer em várias cidades da ilha nesta segunda-feira.

A estratégia teve êxito a partir do emprego de um amplo dispositivo policial, de detenções prévias de opositores e gestos de repúdio contra os organizadores dos atos. EFE