InícioMundoOfensiva contra Gaza vai continuar, diz Netanyahu
Criminoso Perigoso

Ofensiva contra Gaza vai continuar, diz Netanyahu

Israel mantém ação militar em Gaza mesmo após cessar-fogo e liberação de reféns

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou neste domingo (12) que a campanha militar em Gaza ainda não terminou, mesmo após o acordo de cessar-fogo e a prevista libertação de 20 reféns israelenses mantidos pelo Hamas.

A declaração foi feita às vésperas da entrega dos sequestrados, em meio à entrada de caminhões de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Este posicionamento reforça a postura firme de Israel na política internacional e evidencia tensão sobre a aplicação do cessar-fogo.

Netanyahu classificou a devolução dos reféns como “um evento histórico” e “uma noite de lágrimas e felicidade”, destacando que o momento marca “o início de uma nova jornada”.

O premiê também pediu união interna, afirmando que “as vitórias conquistadas com força conjunta surpreenderam o mundo inteiro”.

Analistas apontam que o discurso possui duplo sentido: reforça a força de Israel e busca conter a oposição interna, em um contexto de grande atenção da imprensa internacional e organismos de direitos humanos.

Mais Notícias

Donald Trump anuncia retomada de testes nucleares nos EUA

EUA começarão em breve novos testes nucleares para se igualar a potências globais.

EUA suspendem tarifa sobre café, carne, banana e açaí do Brasil

Medida dos Estados Unidos elimina acréscimo de 50% sobre exportações brasileiras de alimentos

Nos últimos dois anos, ofensivas israelenses praticamente aniquilaram a estrutura militar do Hamas em Gaza. Parte da liderança do Hezbollah foi morta no Líbano, e rebeldes houthis, no Iêmen, sofreram perdas.

Embora o cenário fortaleça politicamente Netanyahu, também aumentou a pressão internacional sobre Israel diante das denúncias de abusos contra civis palestinos, tema relevante para debates sobre diplomacia e direitos humanos.

A libertação dos reféns deve ocorrer nesta segunda-feira (13) em Re’im, sul de Israel. O Hamas, no entanto, tenta renegociar a lista de prisioneiros palestinos a serem soltos, exigindo a inclusão de nomes de alto perfil como Marwan Barghouti e Ahmad Saadat, líderes históricos da resistência palestina. Israel rejeita incluir figuras políticas de peso, e o impasse pode atrasar a operação, aumentando a complexidade do acordo de paz.

Enquanto isso, dezenas de caminhões de ajuda humanitária entraram em Gaza neste domingo, no terceiro dia do cessar-fogo. O Unicef afirmou que o fluxo de suprimentos ainda é insuficiente para atender às necessidades básicas da população após dois anos de bloqueio e bombardeios.

“Israel precisa abrir mais passagens para entrada de ajuda”, disse James Elder, porta-voz do órgão, à BBC News.

A situação evidencia desafios críticos de economia humanitária e logística em Gaza.

A segunda fase do acordo de paz, que prevê o desarmamento do Hamas e a criação de um conselho civil em Gaza, é descrita por negociadores como “mais complexa e difícil”. Enquanto Israel mantém o discurso de que “a guerra não acabou”, agências humanitárias alertam para risco de colapso social, com falta de alimentos, medicamentos e energia elétrica.

JR Vital
JR Vitalhttps://diariocarioca.com/
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.
Parimatch Cassino onlineParimatch Cassino onlineParimatch Cassino onlineParimatch Cassino online

Relacionadas

Donald Trump anuncia retomada de testes nucleares nos EUA

EUA começarão em breve novos testes nucleares para se igualar a potências globais.

EUA suspendem tarifa sobre café, carne, banana e açaí do Brasil

Medida dos Estados Unidos elimina acréscimo de 50% sobre exportações brasileiras de alimentos

Email de Epstein menciona suposta relação sexual entre Trump e Clinton

Documentos revelados pela Câmara dos Deputados dos EUA incluem mensagens controversas

Fundo Amazônia recebe doação de 20 milhões de euros da União Europeia

Aporte foi oficializado durante a COP30, em Belém (PA)

Brasil aguarda resposta dos EUA sobre tarifas

Ministro Mauro Vieira e secretário Marco Rubio buscam acordo provisório para resolver pendências comerciais e tarifaço imposto pelos EUA

Mais Notícias

Recomendadas