CIDADE DO PANAMÁ – Na última sexta-feira (28), um tribunal no Panamá absolveu 28 pessoas, incluindo os fundadores do escritório de advocacia Mossack Fonseca, do crime de lavagem de dinheiro relacionado ao escândalo internacional conhecido como “Panama Papers”.
A juíza Baloísa Marquínez concluiu que as provas obtidas nos computadores do escritório não eram suficientemente autênticas e conclusivas para determinar a culpabilidade dos acusados.
O que você precisa saber:
- Absolvição: 28 pessoas, incluindo os fundadores da Mossack Fonseca, foram absolvidas.
- Provas: Juíza considerou provas insuficientes para determinar culpabilidade.
- Histórico: “Panama Papers” expôs uso de offshores por figuras públicas para ocultar patrimônio.
- Implicações: Envolvimento de personalidades como Vladimir Putin, Jackie Chan e Lionel Messi.
Detalhes do Julgamento
O julgamento ocorreu na Cidade do Panamá. Entre os absolvidos estão Jurguen Mossack e Ramón Fonseca, este último falecido recentemente. A promotoria havia pedido a pena máxima de 12 anos de prisão para ambos.
“A juíza determinou que o restante das provas não eram suficientes e conclusivas para determinar a responsabilidade penal dos acusados”, afirmou o comunicado emitido pela justiça panamenha.
O Escândalo dos “Panama Papers”
Os “Panama Papers”, revelados em 2016, expuseram redes de offshores utilizadas por figuras públicas e privadas para ocultar patrimônio e evitar impostos. O caso envolveu personalidades de todo o mundo e colocou o Panamá no centro das críticas por suas leis facilitadoras de práticas financeiras opacas.
Personalidades Envolvidas
O presidente russo Vladimir Putin, o ator Jackie Chan e o jogador argentino Lionel Messi tiveram seus nomes envolvidos no escândalo. Além disso, figuras políticas brasileiras como Eduardo Cunha e Edison Lobão também foram implicadas.
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Fusões com Outros Casos
No contexto do caso Lava Jato do Brasil, promotores acusaram a Mossack Fonseca de facilitar a lavagem de dinheiro de subornos pagos por empresas brasileiras, como a Odebrecht, para funcionários públicos em diversos países latino-americanos. Contudo, a fusão dos casos “Panama Papers” e “Lava Jato” não conseguiu estabelecer que fundos ilícitos tenham ingressado no sistema financeiro panamenho.
