O Pentágono passou a exigir que jornalistas utilizem apenas informações previamente autorizadas sobre questões militares para manter suas credenciais de acesso ao Departamento de Defesa.
A medida foi revelada em memorando do porta-voz Sean Parnell e é interpretada como mais uma iniciativa da administração trump/" title="Mais notícias sobre donald trump">Donald Trump para limitar a cobertura da imprensa nos Estados Unidos.
Novas regras de credenciamento
De acordo com as mudanças, repórteres e veículos precisarão assinar um formulário de 10 páginas, comprometendo-se a publicar apenas dados validados por um “oficial autorizador apropriado”. A restrição abrange até mesmo informações não classificadas, mas que o governo considera “controladas”.
O Pentágono afirma que a decisão busca proteger a segurança nacional.
Reações da imprensa
A medida gerou forte reação de organizações jornalísticas. O New York Times declarou que as novas regras estão em “desacordo com as proteções constitucionais de uma imprensa livre em uma democracia”.
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O episódio se soma a outros embates recentes entre o governo Trump e veículos de comunicação.
Escalada de tensões
Nesta semana, a rede ABC retirou do ar o apresentador Jimmy Kimmel após comentários sobre o ativista conservador assassinado Charlie Kirk, em meio a pressões da Comissão Federal de Comunicações (FCC), presidida por Brendan Carr.
Em abril, a Casa Branca eliminou o acesso tradicional da imprensa a briefings após uma decisão judicial obrigar a devolução das credenciais da Associated Press. A disputa começou quando o serviço de notícias se recusou a adotar a nova denominação do Golfo do México imposta por Trump, “Golfo da América”.
Paralelamente, Trump também anunciou a intenção de restaurar o nome “Departamento de Guerra” para o Pentágono, usado até a Segunda Guerra Mundial. A proposta ainda depende do Congresso.
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