Washington – A Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou nesta sexta-feira (17) a proibição do TikTok em todo o país. A medida, que entra em vigor no domingo (19), rejeita o recurso dos proprietários do aplicativo que alegavam violação da Primeira Emenda.
A decisão unânime e sem assinatura dos juízes alinha-se com os alertas da administração Biden, que classificou o TikTok como ameaça à segurança nacional devido aos seus vínculos com a China. Contudo, o impacto imediato sobre os 170 milhões de usuários americanos ainda é incerto.
Possível reviravolta com a posse de Trump
A posse de Donald Trump na segunda-feira (20) pode mudar o cenário para o TikTok. Fontes do The New York Times afirmam que o CEO do TikTok, Shou Chew, foi convidado para o evento inaugural, ocupando um assento de destaque.Trump, que anteriormente tentou banir o aplicativo, agora busca uma solução para mantê-lo operando nos EUA. O The Washington Post relata que uma de suas primeiras ações como presidente pode ser a assinatura de uma ordem executiva concedendo até 90 dias para encontrar uma alternativa.
Impacto na comunidade de usuários
A proibição do TikTok afetaria milhões de americanos que utilizam a plataforma para entretenimento e negócios. Influenciadores e criadores de conteúdo enfrentariam desafios significativos, precisando migrar para outras plataformas.
Preocupações com segurança nacional
As autoridades americanas argumentam que o TikTok, propriedade da empresa chinesa ByteDance, representa riscos à segurança nacional. Elas temem que dados dos usuários possam ser acessados pelo governo chinês, uma alegação que o TikTok nega veementemente.
Reações internacionais
A decisão dos EUA pode influenciar outros países a adotarem medidas semelhantes. Alguns já impuseram restrições ao TikTok, enquanto outros estão avaliando suas políticas em relação ao aplicativo.
Entenda o caso: A polêmica do TikTok nos EUA
- O TikTok é um aplicativo de vídeos curtos com mais de 170 milhões de usuários nos EUA
- Autoridades americanas alegam que o app representa riscos à segurança nacional devido a seus laços com a China
- A ByteDance, empresa-mãe do TikTok, nega compartilhar dados de usuários com o governo chinês
- Tentativas anteriores de proibir o TikTok foram bloqueadas por tribunais
- A decisão da Suprema Corte permite que a proibição entre em vigor, mas a situação pode mudar com a posse de Trump