Washington – O retorno presencial de servidores federais nos EUA, imposto por Donald Trump, tem gerado caos e protestos. Funcionários relatam falta de planejamento, cortes de recursos e condições insalubres nos escritórios. A medida busca aumentar a produtividade, mas também reduzir drasticamente o quadro de pessoal.
Trump afirmou que espera que muitos não compareçam: “Acreditamos que um número substancial de pessoas não voltará ao trabalho”.
Falta de estrutura nos escritórios federais
Cerca de 1 milhão de servidores foram convocados ao trabalho presencial. Contudo, os escritórios não estão preparados. Funcionários relatam:
- Falta de estações de trabalho;
- Videoconferências feitas presencialmente;
- Escassez de materiais básicos, como papel higiênico;
- Problemas sanitários, incluindo contaminação por chumbo na água;
- Funcionários obrigados a limpar banheiros e recolher lixo.
A situação gerou descontentamento, baixa produtividade e um ambiente hostil nas agências.
Política de cortes e demissões
Desde que assumiu seu segundo mandato, Trump assinou ordens executivas para reduzir drasticamente o funcionalismo público. Entre as medidas estão:
- Planos para cortes massivos, buscando economizar US$ 1 trilhão;
- Reintrodução da Schedule F, permitindo demissões baseadas em lealdade política;
- Oferta de planos de demissão voluntária para mais de 2 milhões de servidores;
- Fim da negociação coletiva para sindicatos de agências ligadas à segurança nacional.
As medidas geraram forte reação de sindicatos, que planejam contestação judicial.
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- Retorno forçado: Cerca de 1 milhão de servidores convocados ao presencial.
- Falta de estrutura: Escritórios sem condições, escassez de materiais e problemas sanitários.
- Demissões e cortes: Redução de pessoal, fim de negociação coletiva e reclassificação de cargos.
- Críticas e resistência: Sindicatos prometem recorrer à Justiça contra as medidas
Com informações do The New York Times