Trump impõe retorno caótico a servidores federais dos EUA

Funcionários denunciam falta de estrutura, cortes e condições precárias nos escritórios
31 de março de 2025
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Donald Trump - RS/Fotos Públicas
Donald Trump - RS/Fotos Públicas

Washington – O retorno presencial de servidores federais nos EUA, imposto por Donald Trump, tem gerado caos e protestos. Funcionários relatam falta de planejamento, cortes de recursos e condições insalubres nos escritórios. A medida busca aumentar a produtividade, mas também reduzir drasticamente o quadro de pessoal.

Trump afirmou que espera que muitos não compareçam: “Acreditamos que um número substancial de pessoas não voltará ao trabalho”.

Falta de estrutura nos escritórios federais

Cerca de 1 milhão de servidores foram convocados ao trabalho presencial. Contudo, os escritórios não estão preparados. Funcionários relatam:

  • Falta de estações de trabalho;
  • Videoconferências feitas presencialmente;
  • Escassez de materiais básicos, como papel higiênico;
  • Problemas sanitários, incluindo contaminação por chumbo na água;
  • Funcionários obrigados a limpar banheiros e recolher lixo.

A situação gerou descontentamento, baixa produtividade e um ambiente hostil nas agências.

Política de cortes e demissões

Desde que assumiu seu segundo mandato, Trump assinou ordens executivas para reduzir drasticamente o funcionalismo público. Entre as medidas estão:

  • Planos para cortes massivos, buscando economizar US$ 1 trilhão;
  • Reintrodução da Schedule F, permitindo demissões baseadas em lealdade política;
  • Oferta de planos de demissão voluntária para mais de 2 milhões de servidores;
  • Fim da negociação coletiva para sindicatos de agências ligadas à segurança nacional.

As medidas geraram forte reação de sindicatos, que planejam contestação judicial.


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Entenda o caos no funcionalismo público nos EUA

  • Retorno forçado: Cerca de 1 milhão de servidores convocados ao presencial.
  • Falta de estrutura: Escritórios sem condições, escassez de materiais e problemas sanitários.
  • Demissões e cortes: Redução de pessoal, fim de negociação coletiva e reclassificação de cargos.
  • Críticas e resistência: Sindicatos prometem recorrer à Justiça contra as medidas

Com informações do The New York Times

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