Washington – O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende implementar uma política que dispensará cerca de 15 mil militares transgêneros das Forças Armadas americanas.
A decisão faz parte de uma promessa de campanha, onde Trump criticou políticas inclusivas e chamou de “loucura trans” a presença de pessoas transgênero no Exército.
Segundo o jornal britânico The Times, a equipe de transição de Trump planeja emitir uma ordem proibindo o alistamento de pessoas trans e dispensando as que já servem, sob justificativas médicas.
O republicano também declarou que o Departamento de Assuntos de Veteranos não deve gastar “nenhum centavo” em cirurgias ou tratamentos relacionados a transição de gênero.
Plano de exclusão nas Forças Armadas
Durante sua campanha, Trump criticou políticas progressistas nas Forças Armadas, argumentando que pessoas transgênero trazem “complicações”. A medida inclui não apenas a remoção de militares transgêneros, mas também a proibição de futuros alistamentos.
O apresentador da Fox News, Pete Hegseth, cotado para o cargo de Secretário de Defesa, apoiou a proposta. Hegseth afirmou que a gestão republicana buscará remover oficiais envolvidos em movimentos “woke” e acredita que a inclusão de pessoas transgênero compromete a eficiência do Exército.
Declarações geram incerteza
Apesar das declarações de Trump, a equipe de transição do governo ainda não confirmou oficialmente se a medida será adotada após a posse. Grupos de direitos humanos e organizações militares acompanham de perto as movimentações.
Durante a administração anterior, a presença de pessoas transgênero nas Forças Armadas foi autorizada e ampliada. A possível reversão dessas políticas pode gerar tensões políticas e judiciais.
Entenda, saiba mais e tire suas dúvidas
Quem será afetado pela medida?
A proposta de Trump pode remover até 15 mil militares transgêneros e impedir o alistamento futuro de pessoas trans.
O que Trump prometeu durante a campanha?
Ele afirmou que eliminaria políticas inclusivas nas Forças Armadas e cortaria gastos relacionados a cirurgias e tratamentos de transição.
Quem apoia essa decisão?
O apresentador Pete Hegseth, cotado para Secretário de Defesa, apoiou a medida, citando “complicações” trazidas por militares trans.
A medida é definitiva?
Até o momento, a equipe de transição de Trump não confirmou oficialmente a implementação do plano.
