Washington – O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou sua decepção com a ausência do Brasil na assinatura da declaração final da cúpula pela paz na Ucrânia, realizada neste domingo (16). Zelensky também mencionou a China, que optou por não assinar o documento, e enfatizou a importância de ambos os países adotarem princípios aceitos pela comunidade internacional.
O que você precisa saber:
- Ausência do Brasil e da China: Ambos os países não assinaram a declaração final da cúpula pela paz na Ucrânia.
- Participação global: A cúpula contou com a presença de 84 nações e várias entidades europeias.
- Importância do apoio internacional: Zelensky destacou a necessidade de uma resposta unificada contra a agressão russa.
Declarações de Zelensky
Zelensky enfatizou que não há espaço para mal-entendidos diplomáticos quanto à gravidade da situação na Ucrânia. Ele ressaltou que o reconhecimento internacional da soberania e integridade territorial de seu país é crucial, assim como o apoio robusto demonstrado durante a cúpula.
Participação na cúpula
O evento contou com a participação de 84 nações e várias entidades europeias. Zelensky destacou o contraste entre os países que assinaram a declaração e aqueles que optaram por não fazê-lo, enfatizando a importância de uma resposta unificada da comunidade internacional diante da agressão russa.
Inclusão da Rússia
Zelensky observou que houve vozes favoráveis à inclusão da Rússia nas negociações, enquanto a maioria preferiu uma abordagem mais distante. Ele reafirmou que a Ucrânia não foi responsável pelo início da guerra e defendeu o direito de seu país à independência e integridade territorial.
Posição do Brasil
O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva se recusou a participar da cúpula, argumentando que a ausência da Rússia nas negociações era prejudicial ao objetivo de paz. Zelensky destacou a necessidade de um engajamento internacional firme e coeso para resolver a crise ucraniana de forma justa e duradoura.
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Apelo por reconhecimento global
Ao encerrar sua manifestação, Zelensky enfatizou que o sucesso da cúpula depende do reconhecimento global dos princípios de soberania e respeito mútuo entre nações, esperando que países como o Brasil e a China se alinhem com esses valores no futuro.