Zuckerberg perde US$ 5,9 bilhões em meio a polêmica e queda do Facebook

A fortuna do diretor executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, foi reduzida em US$ 5,9 bilhões nesta segunda-feira, após um dia vermelho em Wall Street no qual as ações da rede social, afetada por uma polêmica sobre práticas pouco éticas e por uma interrupção mundial dos serviços, caíram cerca de 4,9%.

Nova York, 4 out (EFE).- A fortuna do diretor executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, foi reduzida em US$ 5,9 bilhões nesta segunda-feira, após um dia vermelho em Wall Street no qual as ações da rede social, afetada por uma polêmica sobre práticas pouco éticas e por uma interrupção mundial dos serviços, caíram cerca de 4,9%.

Segundo números da revista “Forbes” esta queda significa que a fortuna de Zuckerberg caiu para US$ 117 bilhões, o que o coloca na sexta posição entre as pessoas mais ricas do mundo.

A “Bloomberg” calcula que o cofundador do Facebook acumula agora US$ 121 bilhões. Com esta quantia, ele seria o quinto mais rico do planeta, atrás de Bill Gates.

Ao todo, as ações do Facebook caíram 7,74% em Wall Street nos últimos cinco dias, e mais de 13% no último mês. O preço das ações foi afetado nesta segunda-feira pela interrupção do serviço de Facebook, Instagram e Whatsapp em nível mundial, incidente que se prolongou durante horas e que, até o momento, não teve a causa confirmada.

A empresa também foi gravemente afetada pela informação revelada há três semanas pelo “Wall Street Journal” de que os diretores do FAcebook sabem que as plataformas da empresa são, muitas vezes, nocivas para os usuários.

A situação se agravou depois que a informante que vazou documentos à imprensa, a ex-funcionária Frances Haugen, de 37 anos, concedeu uma entrevista ao popular programa “60 minutes” no domingo passado.

Haugen, que se demitiu em abril da equipe encarregada de proteger os processos eleitorais na rede social, explicou na entrevista que durante o tempo em que esteve no Facebook se surpreendeu com a falta de vontade por parte da empresa para solucionar problemas que estavam causando danos aos usuários, pois sempre priorizava o lucro empresarial. EFE