Nova temporada de ” O Fim da Psiquiatria” – no Teatro Café Pequeno

Espetáculo sobre as dificuldades do ser humano contemporâneo perante a convivência com o “outro”, “O fim da psiquiatria – um stand-up” tem nova temporada no Teatro Café Pequeno e realiza ciclo de debates em homenagem ao mês da mulher com o tema “Louca, histérica ou frágil? Desconstruindo os estigmas da mulher na saúde mental”.

Após os sucessos de público das apresentações de setembro e outubro de 2019, o espetáculo “O fim da psiquiatria – um stand-up drama” retorna em março para curta temporada no Teatro Municipal Café Pequeno (Avenida Ataulfo de Paiva, 269 – Leblon). O espetáculo será apresentado aos sábados, domingos e segundas-feiras, dias 2/03 – Segunda (reestréia) e 7, 8, 9, 14, 15, 16, 21, 22, 23, 28 , 29 e 30 de março, sendo segundas e sábados às 20h e domingo às 18h. A peça, que foi selecionada e teve a pré-estreia no V Festival Midrash de Teatro, reúne seis textos curtos de Walter Macedo Filho apresentando um mosaico que têm como tema as dificuldades do ser humano contemporâneo perante a convivência com o outro, com as amarguras do passado, com as novas tecnologias e com a medicalização da vida.

Junto com o espetáculo continuarão sendo realizados bate-papos, após as apresentações, com especialistas convidados das áreas de psicologia, psiquiatria, cinema e artes, como o psiquiatra e professor budista Álcio Braz e a atriz e cineasta Ana Maria Magalhaēs, num conjunto de encontros denominado II Ciclo de Debates – “Limites humanos: discussões sobre as dores da alma” com a curadoria e mediação dos psicólogos Alexandre Trzan, Mariama Furtado e Márcia Noleto. Especialmente às segundas-feiras o ciclo de debates apresenta um recorte homenageando o mês das mulheres com o título; “Louca, histérica ou frágil? Desconstruindo os estigmas da mulher na saúde mental” com curadoria e mediação das psicólogas Adriana Karla, Márcia Noleto e Mariama Furtado. Para esta homenagem foram convidadas somente profissionais mulheres para discutir os temas da saúde mental da mulher, com  a presença especial de Céu Cavalcanti, coordenadora da comissão regional de direitos humanos do CRP RJ, abrindo o ciclo de debates no dia 02/03.

O fim da psiquiatria – um stand-up drama
Com textos e  direção de Walter Macedo Filho, tem no elenco Adriana  Karla Rodrigues Daniel Bouzas, Nina Rodrigues e Rubens  Camelo.  A dinâmica da montagem propõe o foco no trabalho do ator, na atuação, na força da interpretação e na carpintaria dramatúrgica. Cenário, figurinos, adereços, luz e som são considerados recursos secundários, a serviço do ator na construção e costura das cenas. Auxiliares na melhor compreensão da trama. Os textos abordam as relações humanas complexas, delicadas e inevitavelmente sem saída do drama que é a vida e a convivência com o outro. São situações-limite às quais somos lançados a todo momento, sem trégua.

A sequência de cenas é a seguinte:
O fim da psiquiatria (Rubens Camelo)
Festa (Nina Rodrigues e Daniel Bouzas)
Plop (Nina Rodrigues)
Vargas (Adriana Karla Rodrigues e Daniel Bouzas)
Suas amigas estão se casando (Adriana Karla Rodrigues)
A melhor das intenções (Daniel Bouzas)

II Ciclo de Debates – “Limites humanos: discussões sobre as dores da alma”
Os bate-papos organizados e mediados por Alexandre Trzan, Mariama Furtado e Márcia Noleto partem dos “ganchos” levantados nas cenas do espetáculo para que o palestrante dê o pontapé inicial da conversa. Em seguida, o público é convidado a participar da discussão. Coordenação e mediação de  Alexandre Trzan, professor universitário e coordenador de pesquisa em clínica ampliada e fenomenológico existencial, Mariama Furtado, psicóloga clínica e coordenadora do Núcleo de Estudos e Práticas Clínicas, e Márcia Noleto, psicóloga clínica, coordenadora do Centro Integrado Bella.

Ciclos de debates (após a apresentação do espetáculo)

Somente às segundas – Louca, histérica ou frágil? Desconstruindo os estigmas da mulher na saúde mental.

Coordenação e Mediação:
Adriana Karla Rodrigues,  Psicóloga clínica, Atriz, Arteterapeuta e Idealizadora do Transborda-TeatroTerapia.

Márcia Noleto
Psicóloga clínica, Coordenadora do Núcleo  de Psicologia do Centro Integrado Bella e Fundadora do Grupo Mães Semnome.

Mariama Furtado
Psicóloga clínica, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Práticas Clínicas, Profa. do IBMR.

Dia 02/03/2020
Saúde Mental – Interseccionalidade e gênero.
Convidada: Céu Cavanti
Psicóloga, doutoranda em psicologia pela UFRJ, coordenadora da comissão regional de direitos humanos do CRP RJ.

Dia 09/03/2020
A arte salva?
Convidada: Ana Maria Magalhães
Atriz e cineasta.

Dia 16/03/2020
Sofrimento, Racismo e Mulheres Negras
Convidada: Rachel Gouveia Passos
Assistente Social, Pós-Doutora em Serviço Social pela UNIFESP e Professora Adjunta da ESS/UFRJ.

Dia 23/03/2020
Sofrimento Psíquico e Saúde Mental de Mulheres: o que nos aproxima e o que nos diferencia?
Convidada: Melissa de Oliveira Pereira
Psicóloga, doutora em Saúde Pública pela ENSP/Fiocruz e Professora  do Centro Universitário Ibmr

Dia 30/03/2020 – Segunda
Esmalte Vermelho Sangue – práticas da beleza x violência doméstica.
Convidada: Gabriela Altaf
Documentarista e Roteirista, graduada em Psicologia pela UFRJ e mestre em Estudos Culturais pela Universidade Católica de Lisboa

Os debates dos dias 07, 08, 14, 21, 22, 28 e 29  já contam com a presença de palestrantes confirmados e novos convidados a confirmar:

Dia 07/03/2020 – Sábado
Discutindo a fronteira entre o normal e o patológico.
Convidada: Mariama Furtado
Pós doutora em Saúde Mental e Atenção Psicossional,
Psicóloga Clínica e Professora do IBMR

Dia 08 /03/2020 – Domingo
Luto – elaboração da dor ou limiar da loucura?
Convidada: Márcia Noleto
Psicóloga Clínica, coordenadora do Núcleo de Psicologia do Centro Integrado Bella e Fundadora do Grupo Mães Semnome.
Neste dia o debate contará com a presença de mães enlutadas e de representantes do movimento de Humanização do Luto no Brasil.

Dia 21/03/2020 – Sábado
Tema: A definir
Convidado: Álcio Braz
Psiquiatra, Antropólogo e Professor Zen

Dia 28/03/2020 – Sábado
Violência de Gênero
Convidado: Alexandre Trzan
Professor universitário e Coordenador de Pesquisa em Clínica Ampliada e Fenomenológica Existencial