OCDE prevê crescimento menor da economia global devido ao coronavírus

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu a expectativa de crescimento da economia mundial diante do surto de coronavírus e seu impacto na China, país mais atingido pelo novo vírus. A entidade prevê agora uma expansão de 2,4% no Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos –, ante 2,9% da previsão anterior, que já estava enfraquecida pelas tensões comerciais e políticas.

“A economia global enfrenta a ameaça mais grave desde a crise financeira [de 2008 e 2009], à medida que o coronavírus se espalha”, informou a OCDE. A previsão é que a recuperação venha já em 2021, com crescimento de 3,3%. Em 2019, o PIB mundial teve expansão de 2,9%.

A perspectiva de crescimento para a China caiu de 5,7% para 4,9% em 2020. Para 2021, entretanto, o PIB chinês deve crescer 6,4%. Em 2019, a economia do país teve expansão de 6,1%. Em países como Japão, Coreia e Austrália o crescimento terá uma recuperação difícil e gradual.

Em outras economias o impacto é menos severo, segundo o relatório, mas ainda atingidas pela queda na confiança e na interrupção da cadeia de suprimentos. De acordo com a OCDE, para o Brasil, a previsão de crescimento do PIB se mantém em 1,7% para este ano. No ano passado, a economia do país cresceu 1,1%.

Em relatório divulgado hoje (2), a organização pede que os governos ajam imediatamente para limitar a disseminação do coronavírus, fortalecer o sistema de saúde, proteger pessoas e empresas de seus efeitos e aumentar a demanda na economia.

“Mesmo no melhor cenário de surtos limitados em países fora da China, espera-se uma forte desaceleração do crescimento mundial no primeiro semestre de 2020, à medida que as cadeias de suprimentos e commodities são atingidas, o turismo cai e a confiança diminui”, alertou a OCDE em nota. “Está aumentando as preocupações com a saúde e o risco de restrições mais amplas ao movimento de pessoas, bens e serviços, diminui a confiança das empresas e dos consumidores e diminui a produção”, completou.

Cenário mais pessimista

A projeção, segundo a organização, é diante de um cenário em que a extensão do coronavírus é contida. Mas um contágio mais amplo em toda a região da Ásia-Pacífico e em economias avançadas pode reduzir o crescimento global para 1,5% neste ano. Para a OCDE, “medidas de contenção e perda de confiança afetariam a produção e os gastos e levariam alguns países à recessão, incluindo o Japão e a área do euro”.

O relatório da organização diz que o trabalho flexível deve ser usado para preservar empregos. Os governos devem implementar medidas fiscais e orçamentárias temporárias para amortecer o impacto nos setores mais afetados pela desaceleração, como viagens e turismo, e nas indústrias automobilística e eletrônica.

De acordo com a entidade, nos países mais afetados, é necessário fornecer liquidez adequada para permitir que os bancos ajudem as empresas com problemas de fluxo de caixa enquanto as medidas de contenção estiverem em vigor. E, caso a epidemia se espalhe amplamente, as economias do G20 devem liderar uma estrutura coordenada internacionalmente para apoio à saúde, combinada com estímulos fiscais e monetários coordenados para restaurar a confiança.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu a expectativa de crescimento da economia mundial diante do surto de coronavírus e seu impacto na China, país mais atingido pelo novo vírus. A entidade prevê agora uma expansão de 2,4% no Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos –, ante 2,9% da previsão anterior, que já estava enfraquecida pelas tensões comerciais e políticas.

“A economia global enfrenta a ameaça mais grave desde a crise financeira [de 2008 e 2009], à medida que o coronavírus se espalha”, informou a OCDE. A previsão é que a recuperação venha já em 2021, com crescimento de 3,3%. Em 2019, o PIB mundial teve expansão de 2,9%.

A perspectiva de crescimento para a China caiu de 5,7% para 4,9% em 2020. Para 2021, entretanto, o PIB chinês deve crescer 6,4%. Em 2019, a economia do país teve expansão de 6,1%. Em países como Japão, Coreia e Austrália o crescimento terá uma recuperação difícil e gradual.

Em outras economias o impacto é menos severo, segundo o relatório, mas ainda atingidas pela queda na confiança e na interrupção da cadeia de suprimentos. De acordo com a OCDE, para o Brasil, a previsão de crescimento do PIB se mantém em 1,7% para este ano. No ano passado, a economia do país cresceu 1,1%.

Em relatório divulgado hoje (2), a organização pede que os governos ajam imediatamente para limitar a disseminação do coronavírus, fortalecer o sistema de saúde, proteger pessoas e empresas de seus efeitos e aumentar a demanda na economia.

“Mesmo no melhor cenário de surtos limitados em países fora da China, espera-se uma forte desaceleração do crescimento mundial no primeiro semestre de 2020, à medida que as cadeias de suprimentos e commodities são atingidas, o turismo cai e a confiança diminui”, alertou a OCDE em nota. “Está aumentando as preocupações com a saúde e o risco de restrições mais amplas ao movimento de pessoas, bens e serviços, diminui a confiança das empresas e dos consumidores e diminui a produção”, completou.

Cenário mais pessimista

A projeção, segundo a organização, é diante de um cenário em que a extensão do coronavírus é contida. Mas um contágio mais amplo em toda a região da Ásia-Pacífico e em economias avançadas pode reduzir o crescimento global para 1,5% neste ano. Para a OCDE, “medidas de contenção e perda de confiança afetariam a produção e os gastos e levariam alguns países à recessão, incluindo o Japão e a área do euro”.

O relatório da organização diz que o trabalho flexível deve ser usado para preservar empregos. Os governos devem implementar medidas fiscais e orçamentárias temporárias para amortecer o impacto nos setores mais afetados pela desaceleração, como viagens e turismo, e nas indústrias automobilística e eletrônica.

De acordo com a entidade, nos países mais afetados, é necessário fornecer liquidez adequada para permitir que os bancos ajudem as empresas com problemas de fluxo de caixa enquanto as medidas de contenção estiverem em vigor. E, caso a epidemia se espalhe amplamente, as economias do G20 devem liderar uma estrutura coordenada internacionalmente para apoio à saúde, combinada com estímulos fiscais e monetários coordenados para restaurar a confiança.

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