Genebra, 11 out (EFE).- O grupo de especialistas em vacinas que assessora a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou nesta segunda-feira que pacientes de determinados grupos de risco recebam uma dose de reforço contra a covid-19, embora a entidade tenha pedido em agosto uma moratória a essas vacinações extras.
O anúncio foi feito pelo presidente do Grupo Assessor Estratégico de Especialistas da OMS, Alejandro Cravioto, após a reunião realizada na semana passada, na qual a equipe analisou estratégias de vacinação contra a covid-19 e outras doenças, como malária e poliomielite.
Os especialistas também recomendaram que a comunidade internacional trace o objetivo de vacinar 70% da população mundial contra a covid-19 até meados de 2022, dada a maior disponibilidade de doses nos últimos meses.
“É uma porcentagem muito maior do que pensávamos antes, mas dado o desenvolvimento da pandemia e a disponibilidade de novas vacinas para grupo smais jovens, é uma meta possível”, ressaltou o dirigente em entrevista coletiva.
De acordo com Cravioto, a princípio, a dose de reforço deve ser administrada a pessoas com “sistema imunológico grave ou moderadamente comprometido.
O especialista esclareceu que esta recomendação se aplica a todas as vacinas que a OMS aprovou para o uso emergencial contra a covid-19: Pfizer-BioNTech, Moderna, AstraZeneca, Johnson & Johnson, Sinopharm e Sinovac. Nos próximos dias, a entidade deve aprovar o imunizante do laboratório indiano Bharat. EFE
