Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro

Decreto assinado pelo Prefeito Eduardo Paes foi publicado no Diário Oficial do município em 12 de abril de 2021

Pioneira na realização de projetos que promovem os direitos culturais e a cidadania cultural, a Orquestra Sinfônica Brasileira acaba de ser reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade do Rio de Janeiro. Em decreto publicado no Diário Oficial do Município, em 12 de abril de 2021, o Prefeito Eduardo Paes ressalta a importância da instituição na difusão e perpetuação da música clássica e a necessidade de proteger e promover as expressões culturais que constituem parte da identidade carioca.

“A Orquestra Sinfônica Brasileira é uma das mais importantes orquestras brasileiras, fundada na cidade do Rio de Janeiro no ano de 1940, sempre tendo sido sediada na cidade, até os dias atuais, sendo parte indissociável da história da música brasileira”, afirma o prefeito em seu decreto.

Iniciativas que ampliam o acesso da população à música de concerto, assim como a disseminação da música brasileira, sempre foram a marca da Orquestra Sinfônica Brasileira – desde os “Concertos para a Juventude”, criados em 1946, passando pelo “Aquarius”, que levou centenas de milhares de pessoas a espaços públicos da cidade, até o Conexões Musicais, que, desde 2017 percorre o país compartilhando conhecimento com a rede pública de ensino e jovens músicos.

Com 80 anos de contribuição artística, educacional e cultural à sociedade brasileira e, principalmente à sociedade carioca, a Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira recebe com enorme alegria e satisfação a notícia do registro da instituição como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial da Cidade do Rio de Janeiro. “Agradecemos imensamente à Prefeitura pelo reconhecimento. Foi no Rio de Janeiro que a OSB construiu e vivenciou os capítulos mais importantes de sua história, ganhando o país e o mundo. Desejamos que tenhamos muitos anos pela frente, para darmos continuidade à construção do nosso legado e serviços prestados à sociedade” – diz  Eleazar de Carvalho Filho, Presidente do Conselho Curador da Fundação OSB.

OSB no TMRJ - Foto: Cicero Rodrigues
OSB no TMRJ – Foto: Cicero Rodrigues

Para a Vice Presidente Executiva do Conselho Curador da Fundação OSB, Ana Flávia Cabral Souza Leite, o registro demonstra a visão da administração pública sobre a orquestra como uma das riquezas culturais da história do Rio de Janeiro. “A OSB, por outro lado, tem o dever de concretizar seu papel na sociedade trazendo os impactos positivos na vida das pessoas, especialmente no campo da educação. Desejamos realizar em conjunto com a Prefeitura um grande projeto de impacto social por meio da música como instrumento de educação. Almejarmos uma sociedade melhor depende de cada um fazer a sua parte. O reconhecimento como patrimônio é um primeiro passo.“ – completa.

A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:

Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 80 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.


Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.

Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor e a NTS – Nova Transportadora do Sudeste, como patrocinadora master e a Brookfield como patrocinadora, além de um conjunto de copatrocinadores e apoiadores culturais e institucionais