Espionagem

Abin paralela de Bolsonaro: STF classifica espionagem como "grave"

PF revela vigilância ilegal de ministros durante governo Bolsonaro

Ministros do STF - Foto: Antonio Augusto/SCO/STF
Ministros do STF - Foto: Antonio Augusto/SCO/STF

Brasília – Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) classificaram como “graves” as revelações da Polícia Federal sobre a vigilância clandestina realizada por integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro. A PF descobriu uma “Abin paralela” que monitorava ilegalmente ministros do STF e disseminava desinformação sobre o processo eleitoral.O que você precisa saber:

  • Alvos incluíam os ministros Alexandre de MoraesDias ToffoliLuiz Fux e Luís Roberto Barroso.
  • A espionagem ilegal não alcançou os objetivos da extrema-direita.
  • Investigações revelaram discussões sobre violência contra ministros.
  • Informações foram compartilhadas com inquéritos sobre fake news e atos antidemocráticos.

Ações clandestinas e ameaças

A PF descobriu mensagens alarmantes entre membros da Abin paralela. Em uma delas, discutia-se um “tiro na cabeça” do ministro Alexandre de Moraes. Além disso, havia planos para desacreditar o processo eleitoral, criando informações falsas sobre o ministro Barroso.

Conexão com outros inquéritos

As investigações sobre a Abin paralela foram compartilhadas com inquéritos das fake news, atos antidemocráticos e milícias digitais. O ministro Moraes afirmou que há “conexão probatória” entre os casos.


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Organização criminosa mais ampla

Procuradoria-Geral da República (PGR) considera que a Abin paralela era parte de uma organização criminosa maior. Essa estrutura usava recursos do Estado para atacar opositores e instituições democráticas.

Defesa de Bolsonaro

A defesa do ex-presidente nega todas as irregularidades. Eles argumentam que Moraes não tem prerrogativa para relatar todos esses processos e alegam que os inquéritos são “direcionados” contra Bolsonaro.