Brasília – O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), encontrou-se com o presidente Lula (PT) no Palácio da Alvorada nesta quinta-feira.
A reunião focou no bloqueio de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares e na investigação determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, também participou do encontro.
Lira deixou o Alvorada pouco depois das 16h, em meio a tensões entre o Legislativo e o Judiciário.
Contexto da reunião
Lira havia convocado uma reunião extraordinária de líderes para discutir as eleições na Mesa Diretora. Contudo, o foco mudou para a decisão do ministro Flávio Dino, que bloqueou os pagamentos das emendas e ordenou uma investigação.A ação do PSOL no STF motivou a investigação. O partido questionou a suspensão do funcionamento de comissões na Câmara, medida tomada por Lira. Portanto, alegaram que isso impediu a deliberação adequada sobre as emendas.
Polêmica das emendas
Um ofício assinado por 17 líderes partidários solicitou o pagamento de mais de 5,4 mil emendas. O valor total chegava a R$ 180 milhões, dos quais R$ 73,8 milhões iriam para Alagoas, base eleitoral de Lira.Essa distribuição desigual das emendas gerou questionamentos. Enfim, a concentração de recursos em um único estado levantou suspeitas sobre possíveis irregularidades.
Impacto político
A reunião entre Lula e Lira demonstra a gravidade da situação. O bloqueio das emendas e a investigação ordenada pelo STF podem afetar as relações entre o Executivo e o Legislativo.
Entenda o caso: Bloqueio de emendas parlamentares e investigação do STF
- Valor bloqueado: R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares
- Decisão: Ministro Flávio Dino do STF
- Motivo: Suspeita de irregularidades na distribuição das emendas
- Ação inicial: PSOL questionou suspensão de comissões na Câmara
- Polêmica: Ofício de líderes pedindo R$ 180 milhões em emendas
- Destaque: R$ 73,8 milhões para Alagoas, base de Arthur Lira
- Impacto: Tensão entre Legislativo e Judiciário