Gastando Preconceito

Bolsonarista Julia Zanatta, que foi chamada de feia, associa transexualidade ao estupro

Parlamentar bolsonarista alega risco de crimes sexuais com uso de banheiros conforme identidade de gênero

Deputada federal Julia Zanatta (PL) – Reprodução/Câmara dos Deputados
Deputada federal Julia Zanatta (PL) – Reprodução/Câmara dos Deputados

Brasília – A deputada federal Julia Zanatta (PL-SC), que foi chamada de feia e resolveu processar Erika Hilton, apresentou recentemente um projeto de lei polêmico, alegando que a identidade de gênero pode facilitar crimes como voyeurismo, estupro, assédio e violência sexual. Zanatta é conhecida por inúmeros escândalos na Câmara dos Deputados. Além disso, seu marido ficou marcado por agredir um idoso em SC e por ter sido expulso da plataforma UBER, por racismo.

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O que você precisa saber

  • Projeto de Lei: Restrição do uso de banheiros conforme identidade de gênero.
  • Proponente: Deputada Julia Zanatta (PL-SC).
  • Justificativa: Aumento de risco de crimes sexuais.

Detalhes do Projeto

A bolsonarista argumentou que sua proposta visa restringir o acesso a banheiros com base no sexo de nascimento, proibindo o uso de banheiros que não sejam unissex por pessoas cuja identidade de gênero difere do sexo biológico. Segundo a parlamentar, permitir que indivíduos usem banheiros conforme sua identidade de gênero poderia aumentar o risco de crimes sexuais.

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Argumentos da Parlamentar

Em sua justificativa, Zanatta afirmou: “Não é crível que, somente a partir da identidade de gênero, pessoas do sexo masculino possam acessar os banheiros destinados a pessoas do sexo feminino. Há, inclusive, diversos alertas de que as leis de não discriminação que permitem que as pessoas entrem nos banheiros com base em sua ‘identidade de gênero’ e não no sexo de nascimento, estão dando aos predadores sexuais a oportunidade de explorar as circunstâncias e cometer voyeurismo, estupro, assédio e violência sexual”.

Contexto e Reações

A proposta de Zanatta é altamente controversa e já está gerando debates intensos nas redes sociais e na mídia. Organizações de direitos humanos e grupos LGBTQIA+ condenaram o projeto, argumentando que ele promove a discriminação e ignora as necessidades e direitos das pessoas transgênero.