Bolsonaro defendia tortura para quem ficasse em silêncio em CPI

22 de fevereiro de 2024
1 min de leitura
Jair Bolsonaro em entrevista de 1999 – Reprodução/Band
Jair Bolsonaro em entrevista de 1999 – Reprodução/Band

No depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (22), Jair Bolsonaro optou pelo silêncio sobre a suposta tentativa de golpe de Estado. Contudo, vale recordar que o ex-presidente, em 1999, defendeu publicamente a tortura durante uma CPI, sugerindo o uso de “pau de arara” contra um depoente. Essas declarações ressurgem agora, lançando luz sobre o passado do ex-mandatário em relação à postura diante de depoimentos.

O que você precisa saber:

Histórico de Defesa da Tortura: Em 1999, Bolsonaro, então deputado federal, defendeu a tortura em uma CPI, sugerindo o uso de “pau de arara” contra o ex-presidente do Banco Central, Chico Lopes, que se recusou a assinar o termo de compromisso como testemunha.

Declarações Polêmicas: Em entrevista ao programa Câmera Aberta, da Band, Bolsonaro afirmou ser favorável à tortura e sugeriu seu uso no contexto da CPI. Suas palavras provocaram controvérsia, sendo necessário resgatar esse episódio diante do atual silêncio do ex-presidente na PF.

Silêncio em Depoimento Atual: Diante da convocação para depor sobre a tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro optou pelo silêncio. Sua decisão contrasta com as polêmicas declarações passadas, gerando reflexão sobre mudanças de postura ao longo do tempo.

CPI e Desacato a Testemunha: Na época, Chico Lopes, indiciado pela PF, se recusou a assinar o termo de compromisso como testemunha, saindo do Senado preso por desacato e desobediência. Bolsonaro defendeu ações mais severas, levantando discussões sobre ética e respeito aos direitos individuais.

Redacao

Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

About

Trees and plants within cities help mitigate air pollution by absorbing carbon dioxide and releasing oxygen. They also act as natural air filters, trapping dust and particulate matter

Authors

Newsletter

Most viewed

Leia Também