Brasília – A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 11 aliados no inquérito das joias nesta quinta-feira (4). Bolsonaro é acusado de associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato por supostamente se apropriar indevidamente de presentes recebidos durante seu mandato.O que você precisa saber:
- PF concluiu investigação sobre desvio de joias recebidas por Bolsonaro
- Ex-presidente e 11 aliados foram indiciados por diversos crimes
- Relatório será enviado ao STF e analisado pela PGR
- Caso pode resultar em denúncia ou arquivamento
Entenda o caso
A investigação começou após a descoberta de joias valiosas recebidas em viagens oficiais. Um conjunto avaliado em R$ 16,5 milhões, incluindo um Rolex de ouro branco, deveria ter sido incorporado ao patrimônio público.
Outros indiciados
- Bento Albuquerque (ex-ministro de Minas e Energia);
- José Roberto Bueno Júnior (contra-almirante da Marinha e ex-chefe de gabinete de Bento Albuquerque);
- Julio Cesar Vieira Gomes (ex-secretário da Receita Federal);
- Marcelo da Silva Vieira (ex-chefe do Gabinete de Documentação Histórica da Presidência);
- Marcos André dos Santos Soeiro (ex-assessor de Bento Albuquerque);
- Mauro Cesar Barbosa Cid (tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro)
- Fabio Wajngarten (ex-chefe da Secom);
- Frederick Wassef (ex-advogado de Bolsonaro);
- Marcelo Costa Câmara (coronel do Exército e ex-ajudante de ordens do ex-presidente);
- Mauro Cesar Lourena Cid (general e pai de Mauro Cid);
- Osmar Crivelatti (capitão do Exército e braço-direito de Mauro Cid)
Próximos passos
O relatório será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes no STF e enviado à Procuradoria-Geral da República. A PGR decidirá se apresenta denúncia, arquiva o caso ou pede novas investigações.
Portanto, o desfecho do inquérito das joias ainda é incerto. Contudo, o indiciamento marca uma etapa importante nas investigações sobre o ex-presidente.