Novas Condenações

Bolsonaro pode enfrentar novas condenações no TSE com Cármen Lúcia na presidência

Ex-presidente, já inelegível, pode ser julgado por abuso de poder político e econômico em duas ações

Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Silas Malafaia no Reino Unido para o velório da rainha Elizabeth II. Foto: reprodução
Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Silas Malafaia no Reino Unido para o velório da rainha Elizabeth II. Foto: reprodução

Brasília – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que já foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode enfrentar mais duas condenações ainda este ano. A partir de 3 de junho, a ministra Cármen Lúcia assumirá a presidência da Corte, sucedendo o ministro Alexandre de Moraes, e pautará duas ações contra o ex-capitão.

O que você precisa saber

  • Mudança de presidência no TSE: Cármen Lúcia assume a presidência em 3 de junho.
  • Ações contra Bolsonaro: Duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) serão julgadas.
  • Acusações: Abuso de poder político e econômico, uso indevido dos meios de comunicação e desvio de função.
  • Eventos envolvidos: Funeral da Rainha Elizabeth II e 77ª Assembleia-Geral da ONU.

Detalhes das Ações

As duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) foram protocoladas pelo PT e PDT em relação às eleições de 2022. Elas acusam Bolsonaro e seu então candidato a vice-presidente, general Walter Braga Netto, de abuso de poder político e econômico, uso indevido dos meios de comunicação e desvio de função.

Contexto das Acusações

As ações se referem ao uso do funeral da Rainha Elizabeth II, na Embaixada Brasileira em Londres, e da 77ª Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, como palanques políticos, onde Bolsonaro fez discursos com conotação eleitoral.

“Os relatórios das ações já foram concluídos pelo relator, ministro Raul Araújo, e estão liberados para julgamento”, informou a colunista Malu Gaspar, do Globo.

Próximos Passos

Com a posse de Cármen Lúcia na presidência do TSE, a expectativa é que as datas para análise das ações sejam definidas na próxima semana. O Ministério Público Eleitoral opinou a favor da aplicação de multas nas duas ações, mas não concordou com a decretação da inelegibilidade do ex-presidente.