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Bolsonaro sabia e deu aval a plano para matar Lula, diz Gonet

Procurador-geral da República denuncia ex-presidente por envolvimento em plano golpista e assassinato.

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

Brasília – O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que o ex-presidente Jair Bolsonaro sabia e aprovou um plano que visava matar o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com a denúncia, o ex-mandatário esteve ciente e deu sua anuência ao chamado “Punhal Verde Amarelo”, uma tentativa de desestabilizar a ordem democrática e atacar as instituições do país.

Na denúncia apresentada nesta terça-feira (18), o procurador também incluiu Bolsonaro e 33 aliados em acusações de tentativa de golpe de Estado. Eles são denunciados por formação de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

O Plano para Desestabilizar o Governo

A denúncia de Gonet revela que a operação criminosa foi elaborada dentro do Palácio do Planalto e buscava, além de matar Lula, neutralizar outras figuras-chave do governo, como o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o vice-presidente Geraldo Alckmin. O plano, ainda conforme o procurador, visava o golpe de Estado e envolvia ações violentas para derrubar a ordem democrática.

O procurador destaca que o plano foi levado ao conhecimento do ex-presidente Bolsonaro, que não apenas soube do conteúdo, mas também concordou com ele. Em outro trecho da denúncia, Gonet aponta que Bolsonaro teve acesso a relatórios do Ministério da Defesa, que desmentiam as alegações de fraude nas eleições de 2022. Mesmo com essas informações, Bolsonaro teria permanecido apoiando o golpe e a tentativa de deslegitimar o processo eleitoral.

A Morte de Lula e Outros Alvos

De acordo com a investigação, o plano não se limitava a um golpe político, mas incluía a morte de várias figuras, com Lula sendo o principal alvo. Além do presidente, o plano visava também a morte do ministro Alexandre de Moraes e do vice-presidente Geraldo Alckmin, todos considerados obstáculos no caminho dos conspiradores. A denúncia revela detalhes assustadores de como a organização criminosa considerava até a morte de autoridades para alcançar seus objetivos.

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