SÃO PAULO – Um tumulto interrompeu o ato pró-anistia dos réus do 8 de Janeiro, neste domingo (6), na Avenida Paulista, em São Paulo. O público se aglomerou perto do trio elétrico que aguardava a chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Durante o empurra-empurra, o locutor do evento puxou uma oração, criando contraste com os gritos e xingamentos vindos da confusão entre apoiadores, seguranças e policiais.
Área vip causa briga entre apoiadores
Os organizadores reservaram um espaço vip próximo ao carro de som. O local seria destinado a aliados próximos de Bolsonaro. Contudo, vários apoiadores tentaram acessar a área restrita. Policiais e seguranças intervieram para conter o avanço.
A tentativa de invasão causou uma sequência de empurrões. A troca de empurrões envolveu manifestantes, agentes de segurança e integrantes da organização do evento.
Locutor inicia oração no meio do tumulto
Enquanto o tumulto acontecia, o locutor oficial manteve a programação. Em meio aos gritos, ele pediu: “Quem acredita em Deus levanta a mão. Eu posso pedir uma salva de palmas para Jesus, para que o Espírito Santo esteja presente neste lugar”.
Portanto, o som da oração contrastava com o clima tenso da confusão ao redor do trio elétrico. O momento gerou reações nas redes sociais, com vídeos circulando amplamente.
Não houve feridos nem detenções, dizem organizadores
Segundo informações preliminares, ninguém ficou ferido na briga. A organização do evento não confirmou prisões. Após a confusão, o ato seguiu com os discursos previstos, incluindo a fala de Jair Bolsonaro.
O ex-presidente participou do evento como parte da campanha por anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
Entenda o caso: tumulto no ato de Bolsonaro na Paulista
Ato pela anistia:
- Apoiadores se aglomeraram perto do trio elétrico
- Organização criou área vip para aliados do ex-presidente
- Confusão começou quando bolsonaristas tentaram invadir a área
- Seguranças e policiais intervieram
- Locutor puxou oração durante o conflito
- Não houve feridos nem prisões