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Carlos Bolsonaro era o chefe do Gabinete do ódio e controlava redes sociais de Jair Bolsonaro, diz Cid

Ex-ajudante de ordens detalha atuação do vereador no Gabinete do Ódio e estratégias digitais durante o governo Bolsonaro

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

Brasília – O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) desempenhou papel central na gestão das redes sociais de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e na coordenação do chamado “Gabinete do Ódio” durante o mandato presidencial, conforme depoimento do ex-ajudante de ordens Mauro Cid à Polícia Federal (PF). Cid revelou que Carlos supervisionava diretamente as estratégias digitais a partir do terceiro andar do Palácio do Planalto, sede do Executivo federal.

Coordenação do Gabinete do Ódio

Segundo o depoimento de Mauro Cid, Carlos Bolsonaro não apenas gerenciava o conteúdo das redes sociais do ex-presidente, como também liderava uma equipe de assessores dedicada a promover ataques virtuais e disseminar desinformação. Três desses assessores foram identificados, porém não foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Gestão das Redes Sociais

De acordo com Cid, Carlos Bolsonaro era responsável pelas contas no Twitter, Instagram e Telegram de Jair Bolsonaro. Enquanto isso, o ex-presidente administrava pessoalmente o WhatsApp e o Facebook, canais utilizados para enviar mensagens a empresários e criticar o Supremo Tribunal Federal (STF).

Influência de Influenciadores Digitais

Além da produção de conteúdo, o “Gabinete do Ódio” mantinha contato com influenciadores digitais para amplificar discursos favoráveis ao governo e fomentar desconfiança no sistema eleitoral. Questionado sobre o tema, Cid confirmou que Bolsonaro sempre defendeu a tese da vulnerabilidade das urnas eletrônicas.

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