Brasília – Durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a posse de maconha para uso pessoal, os ministros Luís Roberto Barroso e André Mendonça protagonizaram um acalorado debate antes do início da sessão desta quinta-feira (20).
O que você precisa saber
- Questão central: Discussão sobre a posse de maconha como ato ilícito penal ou administrativo.
- Conflito: Barroso e Mendonça discordam sobre informações recebidas pelo representante da CNBB.
- Intervenção: Ministro Alexandre de Moraes pede clareza no debate.
- Histórico: STF debate a questão há nove anos, desde 2015.
Debate entre Barroso e Mendonça
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, relatou uma conversa com dom Jaime Spengler, presidente da CNBB, sobre a posse de maconha. Barroso disse que Spengler foi vítima de desinformação.
Discordância de Mendonça
André Mendonça discordou, afirmando que Spengler entendia a questão como ele. “A opinião dele é compartilhada por mim”, disse o ministro.
Resposta de Barroso
Barroso respondeu que Spengler não estava ciente da discussão e que se comprometeu a esclarecer no início da sessão. Spengler havia dito que não compreendia completamente a questão.
Insistência de Mendonça
Mendonça insistiu que o bispo não recebeu informações incorretas e que a opinião da CNBB estava refletida em seu voto. “Estamos passando por cima do legislador, que definiu que portar drogas é crime”.
LEIA TAMBÉM
Intervenção de Moraes
O ministro Alexandre de Moraes interveio, destacando a importância de esclarecer os pontos debatidos. Ele ressaltou que o STF debate a questão desde 2015 e elogiou a explicação de Barroso.
