Direitos

Deputada Daiana Santos propõe lei para saúde de mulheres lésbicas no SUS

Projeto busca capacitar profissionais do SUS e criar protocolos específicos para mulheres lésbicas e bissexuais.

Deputada Daine Santos: "O sistema de saúde pública precisa urgentemente dar atenção para garantir dignidade e respeito a essas mulheres" - Foto: Sthefane Felipa
Deputada Daine Santos: "O sistema de saúde pública precisa urgentemente dar atenção para garantir dignidade e respeito a essas mulheres" - Foto: Sthefane Felipa

Brasília – A deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, apresentou o Projeto de Lei (PL) 3307/2024. A proposta visa criar uma Política Nacional de Capacitação e Formação Continuada para os profissionais de saúde pública no atendimento a mulheres lésbicas e bissexuais no Sistema Único de Saúde (SUS).

Resumo da Notícia

  • Nova proposta: Projeto de Lei busca capacitar profissionais de saúde no atendimento a mulheres lésbicas e bissexuais.
  • Inclusão e respeito: Objetivo é combater o preconceito e melhorar a qualidade do atendimento.
  • Dados preocupantes: Pesquisa mostra que 25% das mulheres lésbicas sofrem discriminação em atendimentos ginecológicos.

Detalhes do Projeto de Lei

Hello Bet
Hello Bet

Daiana Santos, sanitarista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), destacou a necessidade urgente de qualificar os profissionais do SUS para lidar com a saúde das mulheres lésbicas e bissexuais. Segundo ela, a falta de formação específica e os preconceitos existentes comprometem a qualidade do atendimento e perpetuam desigualdades.

O projeto prevê a criação de protocolos específicos que incluam a diversidade sexual e de gênero no atendimento do SUS, buscando evitar falhas e garantir um acesso igualitário à saúde pública. Daiana Santos enfatizou que a negligência em diagnósticos, especialmente em questões de saúde sexual e reprodutiva, reflete um problema estrutural que precisa ser enfrentado.


LEIA TAMBÉM

Dados de Discriminação em Serviços de Saúde

O LesboCenso Nacional, conduzido pela Liga Brasileira de Lésbicas e pela Associação Lésbica Feminista de Brasília, revelou que 25% das mulheres lésbicas relataram discriminação em atendimentos ginecológicos. Além disso, 73% das entrevistadas disseram sentir medo ou constrangimento ao falar sobre sua orientação sexual durante consultas médicas.

Perguntas Frequentes sobre o Projeto de Lei de Daiana Santos

Qual é o objetivo do PL 3307/2024?
O projeto visa capacitar profissionais de saúde do SUS para atender mulheres lésbicas e bissexuais, combatendo preconceitos e melhorando a qualidade do atendimento.

Quem apresentou o projeto?
A deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial.

Por que a capacitação é necessária?
A falta de formação específica sobre as necessidades de saúde das mulheres lésbicas e bissexuais, junto ao preconceito, compromete a qualidade do atendimento no SUS.

Quais são os dados do LesboCenso Nacional?
A pesquisa mostrou que 25% das mulheres lésbicas sofreram discriminação em atendimentos ginecológicos e 73% sentem medo ou constrangimento ao falar sobre sua orientação sexual.

Com Informações do Brasil de Fato