Deputada Silvia Waiãpi tem mandato cassado pelo TRE-AP

Parlamentar é acusada de uso indevido de recursos públicos na campanha

Redacao
Por Redacao
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Macapá – A deputada federal bolsonarista Silvia Waiãpi (PL) teve sua cassação determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) na última quarta-feira (19). A decisão, unânime, rejeitou as contas de campanha da parlamentar, acusada de uso ilícito de dinheiro público destinado às eleições de 2022.

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O que você precisa saber

  • Cassação decidida: TRE-AP determina cassação de Silvia Waiãpi.
  • Motivo da cassação: Uso de R$ 9 mil do fundo eleitoral para harmonização estética.
  • Denúncia feita: Ministério Público Eleitoral apresentou a denúncia.
  • Resposta oficial: Assessoria da parlamentar nega irregularidades e informa que não houve intimação oficial.
  • Histórico profissional: Primeira mulher indígena no Exército Brasileiro e ex-secretária nacional da Saúde Indígena.

Detalhes da cassação

A decisão do TRE-AP foi unânime, rejeitando as contas de campanha de Silvia Waiãpi. A parlamentar foi acusada de utilizar R$ 9 mil do fundo eleitoral para custear uma harmonização estética no rosto.

Acusações e Denúncia

Maite Martins Mastop, ex-coordenadora da campanha de Silvia, relatou em detalhes como o procedimento estético foi pago. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Eleitoral do Amapá.

Resposta da Parlamentar

A assessoria de Silvia Waiãpi afirmou que a deputada tomou conhecimento da cassação pela imprensa e destacou que suas contas de campanha haviam sido julgadas e aprovadas previamente pelo TRE-AP. Ela não foi intimada oficialmente sobre a decisão.

Histórico e Trajetória

Antes de se tornar deputada federal, Silvia Waiãpi foi a primeira mulher indígena a ingressar no Exército Brasileiro em 2011. Ela também ocupou cargos como secretária nacional da Saúde Indígena e atuou no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial.


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Polêmicas Recentes

Silvia Waiãpi foi investigada por apoiar os atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília. A Procuradoria-Geral da República (PGR) relatou que a parlamentar postou vídeos dos eventos com legendas incitando a tomada de poder. Além disso, Silvia foi criticada por comentários transfóbicos na Câmara dos Deputados.

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