Brasília – A ex-presidente Dilma Rousseff, atual líder do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), celebrou a conquista histórica do filme “Ainda Estou Aqui” no Oscar de Melhor Filme Internacional. Em declaração, destacou a importância da Comissão Nacional da Verdade para o resgate da história de Eunice Paiva e sua luta por justiça.
“É motivo de orgulho saber que a história de Rubens Paiva e sua família, especialmente a busca incansável de Eunice Paiva pela verdade e justiça, pode ser contada graças ao trabalho da Comissão Nacional da Verdade, que criei durante meu governo”, afirmou Dilma nesta segunda-feira (3).
Trata-se de uma vitória internacional histórica, que honra a todos os que se foram, assim como reverencia aqueles que ainda estão aqui, defendendo a democracia e combatendo o fascismo.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) March 3, 2025
Meus aplausos a todos que tornaram esse filme possível.#AindaEstouAqui #Oscars #Oscar2025
Primeira vitória do Brasil na categoria
O longa dirigido por Walter Salles é o primeiro brasileiro a vencer na categoria. Superou os filmes “A Garota da Agulha”, “Emilia Pérez”, “A Semente do Figo Sagrado” e “Flow”.
Para Dilma, o prêmio é um marco na valorização da cultura brasileira e no reconhecimento da história do país. Em suas redes sociais, elogiou Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, que interpretam Eunice Paiva, e Selton Mello, que vive Rubens Paiva.
“Trata-se de uma vitória internacional histórica, que honra os que se foram e reverencia os que ainda estão aqui, defendendo a democracia”, escreveu.
Impacto da Comissão Nacional da Verdade
O escritor Marcelo Rubens Paiva, filho de Rubens e Eunice, destacou a influência da Comissão Nacional da Verdade na apuração dos fatos que levaram ao desaparecimento de seu pai.
Ele afirmou que os documentos levantados pela Comissão foram essenciais para a escrita de seu livro “Ainda Estou Aqui”, que inspirou o longa.
“E Dilma pagou um preço alto pelo necessário resgate da memória”, disse o escritor.