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Diretor da PF denuncia risco ao projeto antifacção de Derrite

Andrei Rodrigues, critica alterações que enfraquecem combate ao crime organizado e limitam atuação da PF.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que as mudanças feitas pelo deputado Guilherme Derrite no projeto antifacção comprometem a autonomia da corporação e dificultam investigações importantes, como os casos Marielle Franco e Carbono Oculto, ao subordinar a PF a autorizações estaduais, enfraquecendo o combate ao crime organizado.

O projeto antifacção, modificado pelo deputado Guilherme Derrite, provocou reação dura do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Segundo ele, as alterações propostas ameaçam diretamente a independência e a eficácia da corporação no combate a crimes complexos.

Rodrigues destacou que o texto dificulta operações cruciais, colocando em risco a investigação de casos emblemáticos como o assassinato de Marielle Franco e a apuração da organização criminosa chamada Carbono Oculto. O ponto central da crítica é que a proposta subordina a Polícia Federal a autorizações prévias dos governos estaduais, limitando profundamente sua atuação.

Essa mudança, na visão do diretor, fragiliza o combate ao crime organizado ao inserir a corporação em disputas políticas locais, reduzindo sua capacidade de agir com autonomia e rapidez. Ele ressaltou que a Polícia Federal não pode estar sujeita a interferências políticas para manter sua eficiência e integrar ações de segurança pública em âmbito nacional.

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Fontes próximas confirmaram que o próprio presidente da Câmara, Hugo Motta, solicitou alterações na proposta para preservar prerrogativas constitucionais da PF, após avaliações críticas sobre os impactos das mudanças.

A Polícia Federal emitiu nota oficial reafirmando seu compromisso com a defesa das competências constitucionais, a autonomia funcional e o fortalecimento do combate às facções criminosas, mesmo diante dessa alteração legislativa que, segundo Rodrigues, provocaria um “caos jurídico” e enfraqueceria o aparato estatal.

Além disso, o cenário em torno do projeto antifacção suscita debate intenso entre legisladores, especialistas em segurança e o governo federal, devido ao impacto direto nas estratégias de repressão a organizações criminosas.

A importância de garantir a independência da Polícia Federal é crucial, pois seu enfraquecimento pode significar retrocessos nas investigações de crimes graves e na proteção da sociedade brasileira.

Lista de casos afetados pela proposta:

  • Assassinato de Marielle Franco
  • Operação contra “Carbono Oculto”
  • Grandes investigações contra facções criminosas com atuação nacional
JR Vital
JR Vitalhttps://diariocarioca.com/
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.
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