São Paulo – O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) utilizou as redes sociais para alertar sobre o que chamou de “recorte malicioso” feito pelo pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB).
Segundo Eduardo, o empresário publicou apenas trechos nos quais o deputado faz elogios a Marçal, sem incluir as ressalvas que fez sobre seu nome.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro reforçou que o pai apoia a candidatura de Ricardo Nunes (MDB) na disputa pela prefeitura paulistana.
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O que aconteceu?
Acusação de recorte malicioso: Eduardo Bolsonaro acusou Pablo Marçal de distorcer sua entrevista.
Apoio a Ricardo Nunes: Eduardo reiterou que Jair Bolsonaro apoia a reeleição de Nunes.
Questionamentos sobre Marçal: O deputado questionou a trajetória e posicionamentos de Marçal.
Declarações de Eduardo Bolsonaro
Na entrevista, Eduardo Bolsonaro afirmou que Marçal “carece de história” para governar a capital paulista e questionou os posicionamentos do ex-coach em situações recentes importantes para os apoiadores do ex-presidente, como as eleições de 2022 e a prisão dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.
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“A prefeitura de São Paulo é um dos cargos mais importantes do país. Onde estava o Marçal na eleição de 2022? Ele postava ‘nem Lula e nem Bolsonaro’. Ele se posicionou sobre a prisão do Daniel Silveira? E sobre as velhinhas presas do 8 de janeiro? É difícil você avalizar alguém em cima da hora. Ele certamente ajudou muito (na tragédia das chuvas) no Rio Grande do Sul. (…) Mas eu seria mais prudente”, declarou Eduardo.
Tentativas de associação à imagem de Bolsonaro
Apesar de Bolsonaro ter declarado apoio a Nunes na disputa pela reeleição, Marçal tem tentado associar sua candidatura à imagem do ex-presidente. No início de junho, o ex-coach foi a Brasília e posou ao lado de Bolsonaro, provocando Ricardo Nunes ao ganhar uma medalha estampada com o rosto do ex-presidente. Marçal postou a imagem e disse ter tomado “conselhos importantes” do antigo chefe do Executivo.
Repercussão e reação de Bolsonaro
A repercussão fez Bolsonaro negar qualquer apoio à candidatura de Marçal e declarar que Nunes era seu candidato em São Paulo. O ex-presidente indicou o vice de Nunes, o ex-coronel da Polícia Militar, Ricardo Mello Araújo (PL). Após a definição de Mello Araújo, Marçal parabenizou Nunes pela escolha e alfinetou, dizendo que caso vença a disputa convidará o ex-coronel para ser seu secretário de Segurança Pública.
