Pau de Galinheiro

Empresas de Pablo Marçal são processadas por não registrar funcionários

Ações trabalhistas contra grupo de Marçal contradizem sua justificativa de terceirização

Pablo Marçal - Foto: Reprodução
Pablo Marçal - Foto: Reprodução

São Paulo, 18 de setembro de 2024 – Empresas ligadas a Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, enfrentam diversas ações trabalhistas por não registrarem carteiras de trabalho de seus funcionários. Apesar de Marçal alegar que seus empregados são, em sua maioria, terceirizados, casos de trabalhadores em funções diversas, como faxineiras, jardineiros e pintores, contestam essa justificativa.

Resumo da Notícia:

  • Empresas de Pablo Marçal estão sendo processadas por não registrarem carteiras de trabalho de funcionários.
  • Marçal alega que seus empregados são terceirizados devido ao setor de tecnologia.
  • Casos incluem trabalhadores de funções como faxineiros, jardineiros e gestores sem carteira assinada.
  • O Resort Digital, de Porto Feliz (SP), e a Escola Elementare, em Alphaville, estão entre as empresas envolvidas.

Ações trabalhistas desafiam alegações de Marçal

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Empresas vinculadas a Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo, têm sido alvo de diversas ações trabalhistas. Os processos contestam a afirmação de Marçal de que seus funcionários são terceirizados, com trabalhadores em cargos de faxineiras, jardineiros e pintores alegando falta de registro em carteira. Um dos processos mais recentes foi movido por um ex-gestor do Resort Digital, em Porto Feliz (SP), que relatou ter sido demitido abruptamente em dezembro de 2021. A empresa foi condenada a pagar R$ 80 mil por irregularidades trabalhistas e danos morais.


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Relatos de trabalhadores sem registro

Entre os casos mais graves, destaca-se o de um jardineiro, que trabalhou por três meses sem carteira assinada e acumulou funções como tratorista por mais de um ano. O trabalhador alegou na ação que, após sua demissão, ficou desamparado sem acesso aos seus direitos trabalhistas.

Outro processo envolve um funcionário que sofreu um acidente enquanto pegava carona em um carrinho de golfe com Marçal. O trabalhador ficou incapacitado após o acidente e, por não ter registro formal de trabalho, perdeu o acesso aos benefícios trabalhistas. O Resort Digital também foi processado por essa ocorrência.

Escola e outras empresas do grupo também processadas

Além do resort, a Escola Elementare, localizada em Alphaville (SP) e pertencente ao grupo de Marçal, foi processada por uma faxineira que alegou ter trabalhado sem registro em carteira. Um outro caso envolve um porteiro da Marçal Participações, que trabalhou entre março e dezembro de 2023 e foi remunerado através do CNPJ de sua irmã, sem direitos trabalhistas e apenas uma folga a cada 15 dias.


Perguntas Frequentes sobre os Processos Trabalhistas de Pablo Marçal

Por que as empresas de Pablo Marçal estão sendo processadas?
As empresas enfrentam processos por não registrarem os funcionários em carteira, o que impede os trabalhadores de acessarem direitos trabalhistas.

Quais empresas do grupo Marçal estão envolvidas?
O Resort Digital, localizado em Porto Feliz (SP), a Escola Elementare em Alphaville e a Marçal Participações estão entre as empresas processadas.

Qual a justificativa de Marçal para a falta de registro?
Marçal alega que a maioria dos trabalhadores são terceirizados, especialmente em funções ligadas ao setor de tecnologia, embora os processos envolvam outras categorias de trabalhadores.

Há decisões judiciais sobre esses casos?
Sim, em alguns casos, as empresas de Marçal já foram condenadas a pagar indenizações, como no caso do ex-gestor do Resort Digital, que resultou em uma condenação de R$ 80 mil.