Patético

Encenação constrangedora marca debate sobre aborto no Senado

Sessão presidida por Eduardo Girão inclui performance ridícula

Contadora de histórias interpreta feto durante debate sobre assistolia fetal no Senado Federal. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Contadora de histórias interpreta feto durante debate sobre assistolia fetal no Senado Federal. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Brasília – O Senado Federal realizou um debate sobre a proibição da assistolia fetal em casos de estupro, presidido por Eduardo Girão (Novo-CE). A audiência foi marcada por uma performance teatral de Nyedja Gennari que gerou constrangimento.

ESTAMOS NAS REDES

Inscreva-se no no Youtube

Siga-nos no X

Siga no Instagram


O que você precisa saber:

  • Senado Federal debateu a proibição da assistolia fetal para interrupção de gravidez.
  • A sessão foi presidida por Eduardo Girão.
  • Nyedja Gennari realizou uma encenação dramática constrangedora.
  • A técnica de assistolia fetal é recomendada pela OMS para casos de aborto após a 20ª semana.
  • Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a proibição do CFM no fim de maio.
  • O tema está relacionado ao “PL do aborto”, que propõe pena de homicídio simples para abortos após a 22ª semana.

Encenação Dramática Constrangedora

Durante a audiência, Nyedja Gennari realizou uma performance dramática após Girão pedir um minuto de silêncio “em respeito às mulheres e aos bebês”. A interpretação incluiu frases como “Não! Não acredito! Essa injeção, essa agulha! Quero continuar vivo. Vai doer muito. Por Deus, eu imploro!”, gerando constrangimento entre os presentes.


Técnica da Assistolia Fetal

A assistolia fetal é uma técnica recomendada pela OMS para abortos após a 20ª semana de gestação. Consiste em interromper os batimentos cardíacos do feto antes de sua retirada. Este ano, o CFM proibiu a prática, mas a decisão foi suspensa pelo STF no fim de maio.


LEIA TAMBÉM

Projeto do Estupro

A discussão sobre a técnica ocorre em meio à tramitação do “PL do estupro” na Câmara dos Deputados, que propõe aplicar pena de homicídio simples para mulheres que realizarem o procedimento após a 22ª semana de gestação.