Brasília – Uma notícia de fato contra Wagner de Campos Rosário, ex-ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) durante o governo de Jair Bolsonaro e atual controlador-geral do governo Tarcísio Gomes de Freitas em São Paulo, foi encaminhada ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes no STF nesta segunda-feira (15). A ação surgiu de uma representação feita ao Ministério Público Federal (MPF) em fevereiro de 2023 por codeputadas estaduais do PSol, que compartilham um mandato coletivo na Assembleia Legislativa de São Paulo, conforme informações do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.
O que você precisa saber
Representação ao MPF: Codeputadas do PSol fizeram a representação em fevereiro de 2023.
Reunião ministerial: Em julho de 2022, Rosário criticou um relatório da CGU e sugeriu uma força-tarefa para investigar as urnas eletrônicas.
Encaminhamento ao STF: O caso foi remetido ao Supremo Tribunal Federal pela Justiça Federal.
Investigação no STF
As codeputadas do PSol questionaram a conduta de Wagner Rosário durante uma reunião ministerial em julho de 2022. Nessa reunião, membros da gestão bolsonarista discutiram estratégias para lidar com um possível resultado desfavorável nas urnas. Rosário criticou um relatório técnico da CGU, descrevendo-o como “uma merda”. Além disso, ele defendeu a criação urgente de uma “força-tarefa” envolvendo a PF e as Forças Armadas para investigar as urnas eletrônicas.
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Representação e Despacho Judicial
Diante da notícia de fato baseada na representação das deputadas do PSol, o procurador da República André Bueno da Silveira, do MPF em São Paulo, solicitou à Justiça Federal que o caso fosse remetido ao STF. Em despacho emitido em 8 de julho, o juiz federal Nilson Martins Lopes Júnior, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, acatou o pedido e encaminhou a representação ao Supremo Tribunal Federal.