São Paulo – A candidata do Novo à Prefeitura de São Paulo, Marina Helena, foi vítima de um ataque envolvendo deep fake, com imagens íntimas falsamente atribuídas a ela sendo espalhadas em sites eróticos. As informações são da Coluna de Paulo Capelli no Metrópoles.
A prática, chamada de “deep nude”, envolve o uso de inteligência artificial para manipular imagens reais. Marina Helena se manifestou indignada e destacou que o objetivo do ataque é prejudicar sua candidatura e manchar sua reputação.
Resumo da Notícia:
- Quem: Marina Helena, candidata do Novo à Prefeitura de São Paulo.
- O que: Imagens íntimas falsas de Marina Helena circulam em sites eróticos.
- Quando: O caso veio à tona recentemente, após as imagens serem divulgadas.
- Reação: Marina Helena afirmou que o ataque visa prejudicar sua candidatura e pediu a punição dos responsáveis.
- Outros casos: A deputada Tabata Amaral (PSB) também foi alvo de manipulações semelhantes.
Candidata Marina Helena é alvo de deep fake com nudes falsos
A candidata do partido Novo à Prefeitura de São Paulo, Marina Helena, foi vítima de um ataque envolvendo a manipulação de imagens íntimas conhecidas como deep fake. As imagens, que foram modificadas para parecerem autênticas, foram divulgadas em um site erótico, gerando revolta. O caso ganhou notoriedade quando as fotos alteradas começaram a circular amplamente.
As imagens falsas mostravam Marina Helena em uma pose aparentemente natural, vestindo uma camisa branca, mas foram alteradas digitalmente para parecer que a candidata estava sem roupa. O criminoso que divulgou o conteúdo também forneceu um número de WhatsApp, oferecendo o serviço de criação de nudes falsos de outras pessoas. Esse número foi posteriormente desativado.
A candidata expressou sua indignação, afirmando que os ataques têm como objetivo manchar sua imagem como líder feminina e afetar sua campanha eleitoral.
Punição para crimes de deep fake
De acordo com o Código Penal Brasileiro, a criação ou disseminação de imagens de nudez sem consentimento é um crime. O Artigo 216 proíbe a criação de qualquer tipo de imagem ou vídeo envolvendo nudez sem autorização, e o uso de ferramentas como deep fake para esse propósito é igualmente punido por lei. A pena pode variar de seis meses a um ano de prisão, além de multa.
Outras figuras públicas também foram alvos
Além de Marina Helena, a deputada federal Tabata Amaral (PSB) também foi vítima de manipulações de deep fake. Em seu caso, uma foto com uma camisa do Flamengo foi editada, removendo a peça de roupa, e as imagens falsas circularam amplamente.
A equipe de campanha de Tabata Amaral informou que está ciente da situação e reforçou que crimes eleitorais são julgados pela Justiça.
LEIA TAMBÉM
- Elon Musk diz que tem “mais de 100 faixas deep house” para lançar
- Eleições de outubro: TSE regula uso de IA na propaganda
- 10 dicas e jogos eróticos para apimentar a relação
- Rio de Janeiro recebe The Music of Jon Lord and Deep Purple com Bruce Dickinson, Banda e Orquestra
- Homens fogem de motel sem pagar, levando TV, produtos eróticos e alimentos
Perguntas Frequentes sobre Deep Fake e Ataques Eleitorais
O que é deep fake?
Deep fake é uma técnica que usa inteligência artificial para criar ou manipular vídeos e imagens de pessoas reais, fazendo com que pareçam estar envolvidas em situações que não ocorreram.
Quais as consequências legais de manipular imagens íntimas?
No Brasil, a manipulação de imagens de nudez sem autorização é crime, previsto no Artigo 216 do Código Penal, com penas que podem incluir detenção e multa.
Como Marina Helena reagiu ao ataque?
Marina Helena se posicionou contra o ataque, afirmando que o objetivo é manchar sua imagem como candidata e enfraquecer sua campanha.
O que outros políticos fizeram em casos semelhantes?
Tabata Amaral também foi alvo de deep nudes e sua campanha afirmou que está encaminhando o caso à Justiça.