Pelos mortos não

Gilmar Mendes revela lágrimas de Bolsonaro pelo comércio na pandemia

Ex-presidente chorou em encontro com ministro do STF

Ministro Gilmar Mendes durante a sessão da Segunda Turma do STF. Foto: Carlos Moura/SCO/STF
Ministro Gilmar Mendes durante a sessão da Segunda Turma do STF. Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Lisboa – Durante um jantar-debate em Lisboa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, contou que o ex-presidente Jair Bolsonaro chorou na sua frente em uma reunião durante a pandemia. Bolsonaro mostrou vídeos do WhatsApp e desabafou sobre suas angústias.


O que você precisa saber

Quem revelou o incidente?
O ministro do STF, Gilmar Mendes.

Quando e onde ocorreu o jantar-debate?
Na quarta-feira (17), no restaurante Cícero Bistrot em Lisboa.

O que Bolsonaro fez na reunião?
Mostrou vídeos do WhatsApp e chorou enquanto desabafava sobre as dificuldades enfrentadas.

Qual foi a reação de Gilmar Mendes?
Mendes aconselhou Bolsonaro dizendo: “Senhor presidente, a vida é difícil mesmo”.


Detalhes do Encontro

Reunião na Residência Oficial

Durante a pandemia, o ex-presidente Jair Bolsonaro convidou Gilmar Mendes para um encontro na residência oficial. Bolsonaro mostrou vídeos do WhatsApp ao ministro, reclamando das medidas de isolamento e fechamento de comércio.

Desabafo e Emoção

Em um momento em que os assessores saíram da sala, Bolsonaro começou a desabafar sobre suas angústias e dificuldades. Ele mencionou os ataques que sofria, preocupações com a família e, eventualmente, começou a chorar. Mendes relatou: “Ele ficou falando sobre como estava difícil, sobre como era atacado, da família, e, lá pelas tantas, se pôs a chorar”.

Reação de Gilmar Mendes

Ao ver o ex-presidente chorar, Mendes respondeu: “Senhor presidente, a vida é difícil mesmo”.

Confirmação de Bolsonaro

Em entrevista ao Estadão, Bolsonaro confirmou o encontro e admitiu ter se emocionado. Ele discutiu com Mendes sobre sua família, a facada que sofreu durante a campanha eleitoral e as dificuldades enfrentadas até chegar à Presidência. Bolsonaro também garantiu a Gilmar que o general Braga Netto gerenciaria a crise pandêmica.